20/02/17

A Votorantim apresentou as oito startups selecionadas no projeto Mining Lab, feito em parceria com a Fiemg e Techmall, com o objetivo de selecionar empresas com soluções em energia renovável e nanotecnologia aplicáveis no setor de mineração. O anúncio das oito empresas aconteceu; no dia 17, durante um evento na Fiemg em Belo Horizonte.As startups Tau Flow, selecionada duas vezes, tanto em energias renováveis quanto em nanotecnologia, Bchem, Ecosoluções, nChemi, Zeg Environmental, Bioware e Ecoterra Bio foram as selecionadas no programa.”Eu classifico essa oportunidade que foi criada pela Votorantim como genial. A ideia de trazer para uma corporação do porte da Votorantim startups que podem agregar valor é algo inovador no mercado brasileiro. A nossa empresa tem um ano e não imaginávamos que em um espaço tão curto de tempo teríamos essa oportunidade. Com o conceito aplicado no Mining Lab você vê que a Votorantim tem sido inovadora nesse sentido”, afirma Marcílio Caetano, representante da Tau Flow Engenharia, em entrevista ao Notícias de Mineração Brasil (NMB).A Tau Flow apresentou ao Mining Lab dois projetos: o processo de flotação com perdas de rendimento na recuperação de zinco e outro sobre o forno de óxido e zinco da mineradora, que, segundo eles, apresentam perdas que elevam o consumo de combustível e diminuem a produção da companhia.A Bchem, startup da cidade de Viçosa (MG), propõe a produção de biodiesel a partir de matéria-prima de baixo custo, como óleo de cozinha. Segundo Alex Brasil, representante da startup durante o evento, a Votorantim consume hoje 6 milhões de litros de diesel por ano e a solução oferecida pela Bchen pode ajudar a reduzir o custo das operações da empresa.Também com foco nos biocombustíveis, a Bioware realizou um projeto para ser aplicado na planta de Três Marias (MG) da Votorantim. Segundo o cubano Juan Miguel, que vive no Brasil há 15 anos e faz parte do projeto da startup, a Bioware propõe reduzir em até 20% os custos da Votorantim com combustível por meio de alternativas como eucalipto e bagaço de cana.”Vamos mudar a matriz energética que tem na mineração, que é de combustível fóssil para uma matriz renovável e com ganhos econômicos”, declara Miguel.O Mining Lab foi lançado em novembro de 2016 e recebeu a inscrição de 115 startups. Na fase final, 18 empresas passaram por um processo de imersão na mineradora durante 15 dias, onde puderam entender os processos da mineradora e receber apoio técnico para elaborar o projeto que foi apresentado para a banca examinadora do Mining Lab.Clique aqui e acesse a matéria.

Notícias de Mineração Brasil