29/06/09

LONDRES – As operações de fusão e aquisição no mundo caíram pela metade no mundo no segundo trimestre, para US$ 402 bilhões, mas as apostas sobre uma recuperação da economia global podem em breve elevar as receitas desses negócios, após atingirem a mínima em 11 anos.As operações de fusões e aquisições tiveram o segundo trimestre mais fraco em seis anos, segundo dados da Thomson Reuters liberados nesta sexta-feira.Esse desempenho foi registrado mesmo incluindo-se a joint venture de US$ 58 bilhões entre as gigantes de;mineração;BHP Billiton e Rio Tinto, que foi equivalente a um sétimo de todos os acordos firmados no período.Mas a alta recente dos mercados e um cenário econômico melhor nos últimos meses permitiu às companhias preverem resultados com mais certeza, disparando expectativas de que a atividade de fusões e aquisições não vai recuar mais, podendo até mesmo apresentar crescimento.”Batemos no fundo do ciclo de fusões e aquisições. Baseado nas temporadas anteriores, podemos esperar que a atividade permanecerá fraca por cerca de 18 a 24 meses”, disse Dieter Turowski, diretor da área no Morgan Stanley para a Europa.O banco de Turowski lidera a lista global de organizadores dessas operações no ano e tem aconselhado clientes que incluem Rio Tinto e DirecTV em algumas das maiores transações do segundo trimestre. A força dos mercados de capitais pode ajudar as atividades de fusões e aquisições a se recuperarem mais rapidamente que nas secas anteriores ocorridas em 1991 e 1992 e entre 2001 e 2002, disse Turowski.Companhias financeiras, responsáveis por 23% de todas as transações no primeiro trimestre, não terão o mesmo desempenho no segundo semestre, uma vez que as recapitalizações dos bancos se aproximam do fim.

DCI