09/12/16

O Laboratório de Itabira (MG) passou pela maior modernização desde a sua construção na década de 70. Dentre as mudanças, oito etapas de preparação e análise do minério de ferro estão sendo automatizadas, aumentando a produtividade e melhorando os aspectos de segurança e condições ergonômicas.A automação consiste na implantação de quatro células robóticas numa área de aproximadamente 250 m², com mais de 20 equipamentos e capacidade de analisar 1.400 amostras por dia. A operação do laboratório é bem simples: um laboratorista cadastra a amostra de minério e alimenta uma das células robotizadas. Depois, robôs conduzem a amostra por todos os equipamentos até obter a análise química completa, disponibilizando os resultados ao final. Os equipamentos foram importados da Alemanha, e todo o fluxo leva aproximadamente 10 minutos.As equipes de laboratório e automação, responsáveis pelo projeto, preveem um aumento da capacidade instalada em 60%, o que permitirá o atendimento à demanda de amostras do projeto da nova usina de itabirito e das usinas de Cauê e Conceição, sem promover nenhuma ampliação no prédio. Além disso, esse projeto trará ganhos ambientais, como a redução do consumo de água usada na limpeza de equipamentos e menor geração de resíduos sólidos (forminhas de alumínio, etiquetas de papel etc).Oito etapas em 10 minutosA amostra de minério de ferro que entra no laboratório será dividida e pulverizada. Depois, há a confecção da pastilha prensada, confecção da pastilha fundida, análise de Perda por Calcinação (PPC), análise por Fluorescência de Raios-X, limpeza de utensílios e acessórios e, finalmente, descarte de resíduo de minério de ferro.

Vale