14/05/13

A Vale fechou contrato de longo prazo com a maior fabricante e comerciante mundial de fertilizantes processados do setor cooperativo, a indiana IFFCO, para fornecer rocha fosfática para a produção de fertilizantes para a Índia.A maior cooperativa indiana e maior fabricante e comerciante mundial de fertilizantes processados no setor cooperativo, a IFFCO, pretende garantir o fornecimento em longo prazo da matéria-prima de fertilizantes fosfatados. Para isso, ela assinou um acordo de longo prazo com a Vale para o fornecimento de rocha fosfática. A inforação é do website Indian Cooperative, especializado no setor cooperativo da Índia.
Segundo o acordo assinado entre as duas empresas, a rocha fosfática será fornecida pelas minas de Bayóvar, que estão localizadas na província de Piura, no Peru. A Vale Fertilizantes foi contatada pelo NMB mas não informou, até o momento, volumes, prazos ou valores para o contrato.
Atualmente, quase 90% da demanda de fosfato para fertilizantes da Índia é importada. O país é o maior importador de fosfato do mundo.
O diretor-geral da IFFCO, U.S.Awasthi, disse que o acordo será fundamental para a garantia de longo prazo para a matéria-prima dos fertilizantes fosfatados que serão usados na agricultura indiana, o que ajudará no aumento da produção de grãos e alimentos em geral.
“Este é mais um passo para a estratégia de integração da IFFCO, de reforçar o seu abastecimento fosfato para a fabricação de fertilizantes fosfatados, na Índia. Nosso compromisso com os agricultores é sempre uma prioridade “, acrescentou o diretor.
Não há depósitos de fosfatos na Índia, por isso toda sua demanda por fosfato deve ser importada. A IFFCO tem duas fábricas de fertilizantes na Índia, uma em Kandla e outra em Paradeep. A planta de Paradeep é o maior complexo fabricante de fertilizantes do mundo e é considerada a maior fábrica de ácido fosfórico do mundo, com capacidade de produção de 2.650 toneladas por dia, de 100% de P2O5.
A Vale anunciou que no primeiro trimestre deste ano, sua produção de rocha fosfática teve aumento de 9,1% em comparação ao mesmo período do ano passado. A maior responsável pelo aumento foi justamente a mina de Bayóvar, no Peru, que obteve um aumento de produção de 19,7%. A mina produziu 855 mil toneladas, frente às 714 mil toneladas no primeiro trimestre do ano passado.
A operação de Bayóvar é feita pela Compañía Minera Miski Mayo, da qual a Vale é a controladora, por meio da MVM Resources International, empresa sediada na Holanda que tem como sócios a Mosaic, com 25%, e a Mitsui, com 24%. Bayóvar tem capacidade nominal de 3,9 milhões de toneladas de rocha fosfática por ano.

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