Vale aumenta produtividade treinando trabalhadores com simuladores de operações
14/06/16
A Vale usa quatro tipos de simuladores no Brasil para capacitar com eficiência e segurança empregados que operam caminhões, carregadores de navio, trens e recuperadoras. Os equipamentos reproduzem as condições das operações de forma fiel, em um ambiente seguro, para que empregados experientes possam treinar visando aumentar a produtividade.Os simuladores ajudam a identificar os principais vícios de operação desses trabalhadores para que o instrutor possa corrigi-los. Eles também são usados para checar se os operadores estão aptos para atuar em casos de emergência. Já os operadores novatos têm, por meio dos simuladores, o primeiro contato com os equipamentos e a oportunidade de adquirir preparo antes de chegar à etapa do treinamento em que operam as máquinas reais.A Vale adquiriu, no ano passado, sete novos simuladores de equipamentos de mina, como caminhão, escavadeira e trator. “A tecnologia dos simuladores é uma grande aliada para garantir a alta produtividade das nossas atividades”, afirma o gerente de Competitividade e Produtividade de Minério de Ferro, Kesley Julianelli, em comunicado à imprensa de sexta-feira (10).Segundo a mineradora, os operadores mais capacitados alcançam um melhor desempenho operacional e conduzem os equipamentos de maneira mais segura. Dessa forma, os equipamentos quebram menos, e consequentemente estão mais disponíveis para a operação. “O treinamento ocorre em ambiente simulado com realidade virtual, não em campo, onde o empregado fica exposto ao risco. Com o uso dessa tecnologia estamos colocando a vida do trabalhador em primeiro lugar”, diz Kesley.Um dos equipamentos usados pela Vale é o simulador de equipamentos de mina. A mineradora tem 11 dessas máquinas no Brasil, que podem ser usadas para simular a operação de vários equipamentos de uma mina. Atualmente, oito são usadas como simuladores de caminhão fora de estrada, duas como escavadeiras e uma como trator de esteira.Os simuladores de caminhões permitem total interação entre o aluno e as imagens disponíveis em telões, que reproduzem os roteiros das minas. O aluno sente como é operar tanto durante o dia quanto à noite ou em situações de neblina e chuva. Os alertas sonoros e luminosos também são fielmente reproduzidos.O simulador de trens possui uma cabine com computador de bordo, painel, acelerador e freio, semelhante à de uma locomotiva, para que aluno aprenda a operar uma máquina com até 6 mil cavalos de potência, sob sol, neblina e chuva. Hoje, a empresa conta com dez cabines em Vitória (ES), São Luís (MA) e na malha da Estrada de Ferro Vitória a Minas, reproduzindo as malhas das ferrovias operadas no Brasil.Com até 39 metros de altura, o equivalente a um prédio de oito andares, a recuperadora retira o minério das pilhas do pátio de estocagem do porto e alimenta as correias transportadoras, que levam a carga até o carregador de navios. O simulador reproduz os pátios dos portos da Vale em Vitória (ES) e São Luís (MA), simulando a recuperação de minério de ferro, carvão e pelotas em condições como chuva, neblina, vento forte e até mesmo com defeitos em máquinas.O software considera ainda, em um ambiente de realidade virtual, todas as características como velocidade dos movimentos de giro, elevação e translação. O simulador possibilita também a operação de duas máquinas em uma mesma pilha de granéis, bem como a execução de alarmes e de sobrecargas em função do tipo de operação desenvolvida pelo aluno.O simulador de carregador de navio reproduz, em um ambiente virtual, situações reais dos operadores que trabalham no carregamento de navios de minério de ferro no Terminal Marítimo de Ponta da Madeira, em São Luís (MA). O carregador recebe o minério por meio de um sistema de correias transportadoras, que o levam até o equipamento. Este, por sua vez, distribui a carga nos porões das embarcações.O treinamento é feito em uma cabine adaptada. A tecnologia funciona com a utilização de monitores que exibem imagens de animação em 3D, capaz de simular situações adversas, a exemplo de dias chuvosos e pouca visibilidade provocada pela ausência de luz natural. Outros desafios permitem que o operador descubra falhas em equipamentos e consiga retomar a atividade sem prejuízo. Clique aqui e acesse a matéria.
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