Vale apresenta plano de controle ambiental para Níquel do Vermelho
04/06/07
A Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) iniciou a segunda etapa do processo de licenciamento ambiental do projeto Níquel do Vermelho, protocolando o Plano de Controle Ambiental (PCA) na Secretaria Executiva de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente (Sectam). A Sectam deve, agora, analisar o plano e dar seqüência ao processo, num prazo máximo de seis meses. O projeto obteve licença prévia da Sectam em julho do ano passado.
Segundo o coordenador de Meio Ambiente da Área de Desenvolvimento de Projetos e Negócios de Níquel da CVRD, Flávio Café, após a avaliação do PCA será necessária ainda a obtenção da licença de instalação, que permite o início das obras. `A Vale aguarda a emissão do licenciamento para iniciar as obras do projeto`, diz o coordenador. O projeto, que fica em Canaã dos Carajás, sudeste paraense, tem como missão o aproveitamento de minério limonítico de níquel, para a produção de catodos de níquel.
A reserva, com o tamanho de 290 milhões de toneladas, foi descoberta durante interpretação fotogeológica e análise de imagens por radar em 1974. Em 1997, investigações geológicas indicaram grande potencial de minério limonítico. Visando o aproveitamento deste potencial, em 1999, iniciou-se a segunda fase do desenvolvimento do projeto, com enfoque na rota de processo hidrometalúrgica (HPAL).
O níquel, além da durabilidade, confere propriedades de resistência à corrosão aos aços metálicos mais nobres. O metal deverá ser vendido para os setores de aço inoxidável e ligas especiais. Os clientes potenciais estão localizados principalmente no Brasil, Ásia, Europa e América do Norte. O projeto deverá receber investimentos da ordem de US$ 1,2 bilhão.
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O Liberal