25/06/07

A mina do Seival, da Seival Sul Mineração, depende de duas possibilidades para entrar em operação: a construção da termelétrica TermoPampa ou da usina Seival. As reservas da mina, localizada no município gaúcho de Candiota, são estimadas em cerca de 350 milhões de toneladas de carvão.
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A empresa Copelmi espera fechar em breve um acordo com um investidor estrangeiro que é uma das condições para viabilizar a usina Seival de 500 MW (cerca de 14% da demanda média de energia do Rio Grande do Sul). O outro pré-requisito é que a termelétrica consiga comercializar energia através de algum leilão promovido pelo governo federal.
A expectativa é de que o projeto dispute o leilão de energia que deverá ser realizado no mês de julho. No entanto, o diretor da Copelmi, Carlos Faria, teme que a perspectiva de que se verifiquem preços muito baixos inviabilize a participação da usina no evento. Faria espera que outro leilão, destinado apenas para a geração térmica e com preços mais elevados, seja realizado antes do final deste ano. O investimento na termelétrica Seival é estimado em cerca de US$ 500 milhões, e a estrutura consumirá cerca de 3 milhões de toneladas de carvão ao ano.
Já a TermoPampa é um projeto de 338 MW da companhia Tractebel que também será instalado em Candiota. O diretor de comercialização e negócios da Tractebel, Miroel Wolowski, informa que o objetivo é firmar um contrato de venda de energia para o Uruguai de 20 a 25 anos de duração. Wolowski espera que ainda neste ano o acordo de exportação possa ser fechado com a estatal uruguaia UTE. Se isso for concretizado, a intenção é iniciar a construção da usina já em 2008. O investimento previsto pela Tractebel é de cerca de US$ 800 milhões. O valor inclui a implementação de uma linha de transmissão de 120 quilômetros entre Candiota e Melo, no Uruguai.

Jornal do Comércio – RS