Serviço Geológico do Brasil lança seu primeiro Balanço Social e reforça compromisso com o desenvolvimento socioeconômico do país
19/08/22
O Serviço Geológico do Brasil (SGB-CPRM), empresa pública vinculada ao Ministério de Minas e Energia, lança seu primeiro Balanço Social. A publicação apresenta o lucro social registrado em 2021 e quanto, em valores, suas ações retornam em benefícios ao cidadão. O Balanço está dividido em três sessões: impacto econômico, impacto social e impacto ambiental -, e foi conduzido por um grupo de trabalho com representantes de diversas áreas do SGB-CPRM.
A cada R$ 1 investido o retorno social é de R$ 5,52 – o que significa que o Serviço Geológico, seja em seus mapeamentos sobre o potencial mineral do país; nos alertas de cheias e inundações; ou nas dezenas de ações educacionais, quintuplicou o que foi investido e contribuiu, efetivamente, para a disseminação do conhecimento geocientífico e para o bem-estar de milhões de brasileiros.
Destaque para a atuação de seus Sistemas de Alerta de Cheias e Inundações, que monitoraram chuvas e a movimentação dos rios e bacias de 67 municípios e preservaram a vida e o patrimônio de mais de 7 milhões de pessoas. A empresa também realizou Mapeamentos para Prevenção de Desastres Naturais em 105 municípios e deu suporte para 2 milhões de brasileiros.
Estudos sobre a potencialidade dos insumos minerais e materiais rochosos para construção civil foram executados em 65 municípios, atingindo quase 3 mil pessoas. Outras 3.645.363, de 28 Municípios e 33 regiões administrativas, foram impactadas por Levantamentos da Geodiversidade local.
O documento também lista que 16 municípios foram abrangidos pelos levantamentos geológicos sistemáticos e outros 2 municípios por pesquisas metalogenéticas e de recursos minerais estratégicos, críticos e agrominerais. Ao todo, 9,3 milhões de pessoas foram beneficiadas pelos estudos hidrológicos e hidrogeológicos do SGB-CPRM.
Vale destacar que todos os boletins de análise de água mineral envasada do Brasil são emitidos pelo Serviço Geológico do Brasil e, em 2021, foram realizados 567 estudos inloco, o que possibilitou a comercialização 16 bilhões de litros de água mineral.
Já o programa SGBEduca, que populariza as geociências por meio de cursos e doações de minerais, rochas e réplicas de fósseis para escolas e professores, atendeu 245 professores e atingiu 36.780 alunos. Mais de 130 professores universitários também foram atendidos pelo curso de Introdução ao Machine Learning para Geocientistas.
Há de se considerar o papel do SGB-CPRM no CFEM (Compensação Financeira devido a Exploração de Recursos Minerais), já que o pagamento deste imposto por parte das empresas mineradoras só foi possível porque, lá atrás, o SGB-CPRM promoveu estudos geológicos que identificaram áreas com potencial mineral. Com isso, mais de R$ 2,5 milhões foram arrecadados.
Leilões de cessões de direitos minerários asseguraram lucro social de R$ 4.224.897 milhões em área no Tocantins (Polimetálicos de Palmeirópolis) e R$ 4.249.897,00 no Pernambuco e na Paraíba (Fosfato Miriri).
A oferta de 17 turmas do curso de Percepção e Mapeamento de Áreas de Risco Geológico qualificou 664 pessoas de 9 Estados brasileiros. Por meio de ações para a democratização das geociências, o Museu de Ciências da Terra firmou parcerias e realizou exposições itinerantes, cerca de 1000 pessoas participaram das ações e uma publicação com mais de 155 mil exemplares sobre a importância dos museus foi distribuída para escolas públicas.
Alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), o SGB-CPRM incentivou práticas sustentáveis em suas instalações e entre os empregados, além de promover a editoração de publicações sobre este tema. Na mesma linha, o Comitê de Pró-equidade promoveu oficinas e conteúdos em prol da diversidade de gênero e raça na empresa.
Levantamentos geoquímicos foram desenvolvidos em 33 regiões administrativas do Distrito Federal e em 26 municípios da região da Bacia do Paramirim, beneficiando, com a identificação de áreas com risco geoquímico, cerca de 3,5 milhões de habitantes.
A expertise do Serviço Geológico do Brasil para a recuperação de áreas degradadas, como é o caso da Bacia Carbonífera de Santa Catarina, se comprovou com o trabalho em cerca de 162 hectares, somente em 2021, em especial nas áreas da Belluno e Rio Pio.
Ainda com foco na sustentabilidade socioambiental, o SGB-CPRM publicou dois Informes de Recursos Minerais, da série Insumos Minerais para Agricultura, sobre o uso de agrominerais no Rio Grande do Sul e no Rio Grande do Norte.
Destaque, ainda, para estudos de locação de aterros sanitários, que avaliaram, em 2021, a implantação no município de Lábrea e São Sebastião do Uatumã, no Amazonas, e que beneficiarão toda a população abrangida em 62.363 hectares.
Acesse o Balanço Social 2021 na íntegra: www.cprm.gov/balancosocial