Serra Verde é reconhecida pela Minerals Security Partnership e capta US$150 milhões de investidores existentes
22/10/24
O Grupo Serra Verde anunciou que a sua unidade operacional Serra Verde Pesquisa e Mineração (SVPM) foi incluída na lista de projetos da Minerals Security Partnership (MSP) que são de importância crítica para a transição energética global.
Além disso, o Energy and Minerals Group e a Vision Blue Resources lideraram um investimento no valor de US$ 150 milhões na Serra Verde, com a participação do investidor fundador, Denham Capital, que continua oferecendo seu apoio de longa data à empresa, para viabilizar iniciativas de eliminação de gargalos, proporcionar melhorias operacionais e avançar nas opções de crescimento a longo prazo.
A SVPM é a única produtora em escala fora da Ásia dos quatro elementos críticos de terras raras (ETRs) essenciais para a produção de ímãs permanentes eficientes, proporcionando um suprimento de ETRs novo, confiável, responsável, rastreável e de baixo teor de carbono para diversificar as cadeias de suprimento globais. Os ímãs permanentes são necessários para a transição energética e essenciais para a produção de motores elétricos eficientes usados em veículos elétricos, turbinas eólicas, aparelhos de ar-condicionado e outras aplicações vitais.
A MSP é uma colaboração de 14 países parceiros e da União Europeia atualmente presidida pela Coreia do Sul, que visa acelerar o desenvolvimento de cadeias de suprimento de minerais de energia crítica diversificadas e sustentáveis. A MSP trabalha com os governos anfitriões e a indústria para facilitar o apoio financeiro e diplomático direcionado para projetos estratégicos ao longo da cadeia de valor. Os parceiros da MSP se esforçam para elevar os princípios ambientais, sociais e de governança (ESG) em todo o setor global de minerais, aumentar a reciclagem de materiais críticos e promover a adição de valor local.
A Serra Verde tem como objetivo se tornar a fornecedora mais sustentável de ETRs no mundo, aproveitando as credenciais superiores de sua operação de argila iônica, sua localização vantajosa no Brasil e aplicando as melhores práticas de sustentabilidade e padrões operacionais. A SVPM utiliza técnicas de mineração a céu aberto de baixo risco operacional e tecnologias de processamento simples com reagentes benignos. A operação tem uma pegada de carbono reduzida graças ao uso predominante de eletricidade proveniente de fontes renováveis e biocombustíveis. Além disso, está situada em um distrito minerador consolidado, com acesso a mão de obra técnica qualificada, serviços especializados e infraestrutura de estradas e portos bem desenvolvida.
Tendo iniciado a produção comercial no início de 2024, a SVPM já começou a trabalhar para aumentar a capacidade da Fase I por meio da otimização da planta e eliminação de gargalos e está avaliando o potencial de uma expansão da Fase II que poderá dobrar a produção bruta antes de 2030.
A Serra Verde está empenhada em desenvolver a confiança e o envolvimento da MSP para que possa continuar desempenhando um papel ativo na criação de novos ecossistemas essenciais para a transição para a energia limpa.
Thras Moraitis, CEO da Serra Verde, disse: “O anúncio de hoje é um forte aval do papel significativo que a Serra Verde pode desempenhar no estabelecimento de cadeias de fornecimento de terras raras sustentáveis, seguras e diversificadas essenciais para a transição energética global. A coordenação federal, estadual e internacional sobre a importância das operações de minerais críticos atuais e futuras, é fundamental para garantir que essas operações alcancem a escala necessária para competir com sucesso e acelerar o desenvolvimento de nossa indústria. Temos planos ambiciosos para investir e expandir nossa operação, e o investimento adicional de nossos acionistas nos permitirá continuar entregando essas iniciativas empolgantes.”
Sobre Minerals Security Partnership
A Minerals Security Partnership (MSP) visa acelerar o desenvolvimento de cadeias de fornecimento diversificadas e sustentáveis de minerais críticos para a energia por meio da colaboração com com governos anfitriões e a indústria para facilitar o apoio financeiro e diplomático direcionado a projetos estratégicos ao longo da cadeia de valor.
A MSP considera projetos ao longo de toda a cadeia de valor da energia limpa, desde a mineração, extração e recuperação secundária, ao processamento e refinamento e, por fim, reciclagem. A MSP se foca nas cadeias de suprimento de minerais e metais mais relevantes para as tecnologias de energia limpa. Estes incluem – mas não se limitam a – lítio, cobalto, níquel, manganês, grafite, elementos de terras raras e cobre.
Os estados-membros da MSP incluem a República da Coreia (presidente), Austrália, Canadá, Estônia, Finlândia, França, Alemanha, Índia, Itália, Japão, Noruega, Suécia, Reino Unido, Estados Unidos e União Europeia (representada pela Comissão Europeia).
Sobre a Serra Verde
Pela Ema, o depósito da Serra Verde em Minaçu, é grande e de longa duração, contendo uma proporção elevada de ETRs pesados e leves de alto valor, principalmente neodímio (Nd), praseodímio (Pr), térbio (Tb) e disprósio (Dy), que são fundamentais para a transição energética.
A SVPM é a primeira operação em escala fora da Ásia em produção dos quatro ETRs magnéticos críticos essenciais para a fabricação de ímãs permanentes usados em motores de veículos elétricos e geradores de turbinas eólicas. Isso torna Pela Ema um ativo estratégico dentro das cadeias de valor emergentes de produção de ímãs globais. A produção comercial começou no início de 2024 e a operação está atualmente em fase de expansão e em fase de otimização das instalações.
A operação está localizada em uma área de mineração consolidada, com acesso a mão de obra qualificada e próxima à infraestrutura existente de transporte, energia, água e outros serviços.
A SVPM é a maior operação de ETRs de argila iônica fora da Ásia. As argilas iônicas podem ser mineradas com técnicas de mineração a céu aberto de baixo custo e processadas com tecnologias simples, sem produtos químicos perigosos, britagem, moagem ou lixiviação ácida. Como resultado, nossos impactos ambientais são menores em comparação com outras operações de terras raras. Além disso, a operação tem acesso à rede elétrica com uma elevada proporção de energias renováveis.