Regras sobre químicos afetam 60% das exportações à UE
10/10/08
Cerca de 60% das exportações brasileiras para a União Européia (UE) devem ser afetadas pela nova política de controle de substâncias químicas do bloco. Para orientar empresários e técnicos catarinenses em relação às novas exigências, a Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc) promoveu, na segunda-feira (06), um seminário sobre o Reach (sigla em inglês para Registro, Avaliação e Autorização de Químicos). O sistema obriga as empresas a avaliar os riscos para a saúde humana e o meio ambiente decorrentes da utilização desses produtos.
O pré-registro das substâncias presentes nos produtos exportados deve ser feito até 1º de dezembro. A norma afetará desde indústrias químicas ou diretamente relacionadas, como fabricantes de tintas, até produtores de calçados, refrigeradores, aviões e pranchas de surfe. ?Depois desse prazo, quem não tiver o pré-registro não poderá mais vender ao bloco europeu?, afirmou Nícia Mourão, coordenadora da comissão de regulação e gestão de produtos da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim).
A Abiquim estima que entre US$ 20 bilhões e US$ 25 bilhões anuais de exportações brasileiras para a Europa serão afetadas pelas regras do Sistema Reach. Em 2007, o país exportou US$ 40,4 bilhões para a UE, sendo que Santa Catarina vendeu US$ 2,1 bilhões.
Serviço – Para saber mais sobre o Reach visite o site www.abiquim.org.br.
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