26/04/07

A Amazônia ainda tem um legado mineral a ser explorado. Muito já se tirou de suas terras, principalmente o ouro. Pensando ainda no que tem, a Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais decidiu investir R$ 5,5 milhões em estudos minerais.De imediato, a CPRM (Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais) destina R$ 3,5 milhões para a realização de um levantamento aerogeofísico na região sul do Amazonas, onde se encontra a província aurífera do rio Tapajós. Devido as condições da região, o estudo será feito através de um sistema de investigação aérea com equipamentos que captam o magnetismo das rochas. Ao contrário de como era feito antes, primeiro será feito o estudo para em seguida haver a exploração ?in loco? do campo de atuação. Na região, inclusive já existem empresas mineradoras explorando a área vindas do Canadá, Estados Unidos, Austrália e do Brasil trabalhando nos municípios de Itaituba e Jacareacanga (PA). A oportunidade é para todos e abre um precendente para investidores estrangeiros terem acesso a área. Resta saber se a CPRM terá como controlar as mineradoras, principalmente as estrangeiras. A região por muitos anos sofreu e muito da forma como foi explorada no setor mineral. Resultados que levaram muitos a morte e a proliferação de doenças. Resta saber se o orgão que investe na pesquisa tem um quadro competente para fiscalizar e coibir as arbitrariedades na região.?Muitas empresas começam a se preparar para disputar licitações e, para isso, contratam preliminarmente alguns profissionais.

Jornal do Comércio – AM