Quase toda a produção vai ficar na América Latina
02/08/07
A produção da fábrica de lapidação de diamantes de Cuiabá vai ser destinada 90% para exportação e 10% para o comércio interno. As vendas externas serão focadas basicamente nos países da América Latina. Segundo Dove Riger, é um mercado carente porque não tem uma grande indústria que faça essa lapidação. Ele frisa que escolheu Cuiabá para instalar a indústria porque Mato Grosso tem muita matéria-prima. Para Riger, é o local ideal. Os planos do empresário são grandes. Ele quer que esta fábrica de Cuiabá seja uma das melhores e maiores do mundo em lapidação de diamantes. Israelense de nascimento, Dove trabalha com lapidação de diamantes há 40 anos. A tecnologia desenvolvida por ele já foi utilizada na instalação de fábricas no Japão, Israel, China e Índia. “Aqui vai ser o casamento da tecnologia com grande oferta de matéria-prima. Seremos os melhores do mundo”. A Mineração Novo Oriente é uma empresa mato-grossense. As atividades começaram em 1999, com exploração de diamantes em Juína. O diamante era retirado bruto e exportado para países como Bélgica e Israel. No final de 2003 a mineradora parou de operar enquanto Riger providenciava licenças e projetos necessários para abertura da fábrica de lapidação. Desde 2006 a sede foi transferida para Cuiabá e a mineração passou a ser feita em uma área de 13,6 mil hectares no Vale do Rio Pari, em Alto Paraguai.
A Gazeta – MT