Projeto transforma futuro do manejo florestal na Amazônia
13/02/09
O manejo florestal na região amazônica está vivendo um momento histórico de mudança de paradigma. A Embrapa Amazônia Oriental, com sede em Belém, coordena um projeto inovador ? Rede de Biomassa Florestal ? que vai gerar o novo modelo a ser seguido nos próximos 30 anos para se manejar floresta natural e plantada. É o que informa a assessoria de imprensa da Embrapa Amazônia Oriental. Leia mais a seguir. O coordenador da Rede de Biomassa Florestal, pesquisador Silvio Brienza Júnior, informa que o novo rumo para exploração sistemática e recuperação de áreas degradadas na Amazônia implica a incorporação às atividades florestais de dois pontos principais: manejo baseado em grupos de espécies e reflorestamento. `Fazer pesquisa e monitorar manejo a partir de grupos de espécies incluindo as que atingem diâmetros menores do que os atualmente previstos em lei é decisivo para otimizar o uso da floresta. E reflorestamento na Amazônia não pode mais ser visto como uma heresia no meio florestal, como era considerado há 30 anos`, explica o pesquisador. Brienza ressalta que o trabalho envolve também conceitos de inovação, determinantes, segundo ele, para que as pesquisas científicas aconteçam em sintonia com as necessidades do usuário. O projeto prevê também a construção do Portal Florestal do Estado do Pará. O espaço virtual reunirá e disponibilizará na internet informações que, além de comunicarem à sociedade os resultados e atividades do projeto, poderão servir de subsídio para empresários, legisladores e formuladores de políticas públicas. Seminário Sílvio Brienza apresentou em Belém, na quarta-feira (11), no Hangar Centro de Convenções e Feiras da Amazônia), os vários projetos componentes da Rede de Biomassa Florestal, da qual fazem parte pesquisadores da Universidade Federal do Pará e da Universidade Federal Rural da Amazônia, além de representantes do setor privado e de organizações governamentais e não-governamentais ligadas ao setor florestal. A apresentação do pesquisador fez parte da programação do seminário `Redes de pesquisa induzidas pelo governo do Estado do Pará`. O projeto `Rede de `Pesquisa` do governo estadual, orçado em R$ 10 milhões, contempla cinco áreas consideradas prioritárias: pesca e aqüicultura; tecnologia da informação e comunicação; engenharia biológica; energias renováveis; eficiência energética e biomassa florestal.
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