Projeto recria floresta em 700 hectares de áreas de mineração
15/04/14
Meio Ambiente. Programa começou na década de 1970 em São Mateus do Sul em área equivalente a 848 campos de futebol
Iniciado em 1977, o programa de recuperação de áreas; destinadas a MINERAÇÃO no; município de São Mateus; do Sul recriou 700 hectares; de florestas, tamanho equivalente a 848 campos de futebol com as dimensões do; Maracanã (RJ). Ele é desenvolvido pela Petrobras, em ação pioneira no país.
As florestas têm 120 espécies nativas ameaçadas de; extinção, entre elas araucária, imbuia, espinheira-santa, carvalho brasileiro e sassafrás. Mais de 5 mil plantas; e 50 árvores matrizes foram; catalogadas, num raio de 50; quilômetros, em parceria; com universidades e entidades que são especializadas na; proteção da vida selvagem,; de acordo com a Petrobras.;; Ali, são coletadas sementes, levadas para um viveiro que resulta em 180 mil mudas; produzidas por ano.; “Com tal variedade de matrizes, buscamos a máxima diversidade genética possível nas florestas. Assim, teremos no futuro uma floresta de área relativamente pequena com uma; diversidade genética enorme”, explica o engenheiro florestal Julio Skalski, da; empresa Global Geomática,; que presta apoio à Unidade; da Industrialização do Xisto; da Petrobras nesse trabalho.
As áreas recuperadas correspondem a 78% das minas de xisto da Unidade da Industrialização. “É um processo contínuo de recuperação. Imediatamente após a extração da jazida de minério,; começa a revegetação com; espécies nativas. Estabelecemos e cumprimos metas de; recuperação e de percentuais; de área recuperada em relação à área minerada”, afirma; o gerente de MINERAÇÃO unidade, Adnelson de Campos.
O trabalho O processo começa com a reconstituição da topografia original, feita, segundo; a Petrobras, a partir de “material inorgânico resultante; do beneficiamento do xisto; e de material mineral e solo; vegetal, retirados e preservados pela unidade”.
Depois é feito o plantio de plantas rasteiras e gramíneas, seguido do plantio das chamadas espécies pioneiras, como a bracatinga, que ajudam a fixar nitrogênio no solo. São elas também que criam a sombra necessária às mudas de araucária e imbuia, explica a Petrobras.
Metro Curitiba