07/03/16

O presidente da Rio Grande Mineração (RGM), Luiz Augusto Bizzi, afirmou que espera obter a licença ambiental prévia do projeto Retiro, em São José do Norte (RS), antes do fim do primeiro semestre desde ano. O processo de licenciamento do projeto, que pretende extrair ilmenita, rutilo e zircão, começou em 2011 e está em análise pelo Ibama.”Uma vez tendo a licença ambiental, podemos ultimar a nossa estruturação financeira”, afirmou o executivo. A ilmenita, que é um óxido natural de ferro e titânio (FeTiO3), é utilizada na pigmentação de tintas com aplicação em plásticos, papéis e alimentos; o rutilo como elemento para solda; e o zircão é utilizado, principalmente, em refratários.Segundo Bizzi, a implantação da mina deve ocorrer em 2017, mesmo que ano do início da produção. O investimento estimado na fase inicial do projeto é de R$ 400 milhões, com mais R$ 800 milhões na segunda etapa. A segunda fase do empreendimento deve começar entre 2018 e 2019, com capacidade plena de produção em 2020. A perspectiva do projeto Retiro é produzir 250 mil toneladas ao ano, aumentando depois para 500 mil toneladas. Durante a implantação do empreendimento, serão gerados cerca de 1,5 mil postos de trabalho. Em operação, o projeto terá até 350 empregados.Especialistas projetam escassez de minério de titânio, no mercado global a partir de 2018. “Se isso acontecer, o mercado estará muito favorável, receptivo ao nosso produto”, declarou o presidente da Rio Grande Mineração.A área mineralizada onde serão desenvolvidas as atividades de lavra do projeto Retiro tem cerca de 4,9 mil hectares e se estende por uma faixa de, aproximadamente, 1,5 quilômetro de largura e 30 quilômetros de extensão, ao longo da zona rural de São José do Norte (RS).A RGM é controlada indiretamente pela Mineração Santa Elina, empresa do setor de mineração fundada em 1976, que explora e produz ouro, cobre, níquel, manganês em vários Estados brasileiros.Clique aqui e acesse a matéria.

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