03/11/08

A Anglo Ferrous Brazil, responsável pelas operações de mineração vendidas pela MMX à Anglo American, informou que o Projeto Amapá deverá operar plenamente apenas no final de 2009. O grupo anunciou também que o início das operações do projeto Minas-Rio ocorrerá em 2011, e não mais em 2010, devido a atrasos na concessão da licença ambiental para a mina em Conceição do Mato Dentro.Em fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), na quinta-feira, a Anglo afirmou que detalhou a situação dos projetos desenvolvidos pelas suas subsidiárias para dar transparência e, portanto, permitir que os acionistas tomem decisão fundamentada em relação à oferta de ações (IPO) realizada na sexta-feira.Para levar o projeto Minas-Rio adiante, a Anglo mantém contrato de empréstimo com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) de R$ 2,3 bilhões, que serão utilizados na compra de equipamentos da mina e do minerioduto. Ainda assim, a empresa admite que a licença ambiental não será obtida conforme o cronograma inicial.Com relação às operações no Amapá, a Anglo afirmou que, junto com sua parceira Cliff Natural Resources, tem buscado soluções para assegurar que o ritmo da produção seja acelerado o quanto antes. “O ramp up das operações foi significativamente mais lento do que o previsto – a capacidade plena de produção só será alcançada no final de 2009”, diz a nota. derivativos. Em meio a problemas de empresas com operações de derivativos, a Anglo Ferrous afirmou que as subsidiárias da companhia utilizam instrumentos financeiros em derivativos “exclusivamente para proteção contra variação cambial em seus investimentos de capital”.”Os contratos de derivativos ainda estão em aberto e os resultados negativos serão parcialmente compensados por efetivos ganhos no passado e pelo menor montante em dólar requerido para financiar tais investimentos”, diz o fato relevante divulgado pela empresa.

Jornal do Commercio Brasil – RJ