28/05/07

A valorização expressiva das ações das companhias siderúrgicas no Brasil e no mundo reflete a exuberância por que passa o setor, que movimenta 1,2 bilhão de toneladas e tem receita de US$ 800 bilhões/ano. A capitalização das siderúrgicas desde 2003 deslanchou nova onda de fusões e o processo é irreversível. A principal justificativa para o movimento seria o desequilíbrio de forças frente aos fornecedores de minério e carvão e a seus maiores clientes, as montadoras. Rinaldo Campos Soares, que assume o comando do Instituto Brasileiro de Siderurgia (IBS), lembra que as três maiores mineradoras de ferro dominavam, até 2005, 78% do mercado, enquanto as cinco principais montadoras representavam quase 60%. “Os dez maiores do aço tinham só 27%”. (Fonte: Valor Econômico/Ivo Ribeiro)

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