Prejuízo da Vale com o MST soma US$ 20 milhões
22/04/08
A última ação realizada pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) na Estrada de Ferro Carajás, da Vale, gerou perdas de US$ 20 milhões à mineradora, segundo afirmou o diretor de ferrosos da companhia, José Carlos Martins.De acordo com Martins, a paralisação de seis horas na estrada de ferro, na quinta-feira, fez com que a Vale perdesse o equivalente a um dia de produção, o equivalente a 280 mil toneladas de minério. “Perdemos um dia para regularizar as composições na ferrovia”, disse o diretor de ferrosos da companhia. As perdas levam em conta os navios que deixaram de ser abastecidos no porto.O tráfego ferroviário na Estrada de Ferro Carajás, no Município de Parauapebas, no Pará, foi restabelecido na tarde de quinta-feira.Pelotizadora na MalásiaA construção de uma pelotizadora da Vale na Malásia deve ser iniciada em 2009, segundo Martins. Ele informou que a empresa está procurando um parceiro local para participar do empreendimento. “Temos interesse em atender à crescente demanda do Sudeste Asiático”, disse. O executivo disse que a unidade da Malásia será o próximo projeto depois da pelotizadora em Omã, cuja construção deve ser iniciada ainda este ano.Quanto aos projetos da Vale no País, Martins afirmou que estão caminhando a passos largos. Um deles é a Companhia Siderúrgica Vitória, com a chinesa Baosteel, no Espírito Santo, que começará a ser construída em 2009. A parceria com a alemã Thyssen no Rio de Janeiro, batizada de Companhia Siderúrgica do Atlântico, entra em operação em 2009.
DCI