Preços dos metais têm nova queda
17/08/07
Nova York e São Paulo – O petróleo, o níquel e o zinco puxaram o declínio nos preços de commodities à medida que crescia a preocupação de que as perdas nos mercados de crédito global vão corroer o crescimento econômico. As ações da Freeport-McMoRan Cooper & Gold e de empresas de mineração e metais dos EUA afundaram. A Alcan informou que a expansão de US$ 1,8 bilhão de sua fundidora de alumínio Kitimat, será adiada por um ano porque o direito da empresa de vender energia na província está sendo contestado. O preço do cobre caiu 7% na Bolsa de Nova York depois que a construção de novas casas atingiu seu menor nível em 10 anos e as ações globais estenderam o declínio, intensificando as preocupações de que o crescimento econômico desacelere e prejudique a demanda. O preço do cobre caiu 23,1 centavos, fechando em US$ 3,091 a libra-peso. A Centerra Gold, a Thompson Creek Metals e outras ações de empresas de mineração canadenses caíram porque os investidores apostaram que uma crise global de crédito reduzirá a demanda para metais e impedirá o financiamento para novas minas. Na Bolsa de Metais de Londres o níquel registrou uma das maiores baixas, 5,05% para US$ 25,4 mil, zinco e cobre caíram cerca de 3%.
Gazeta Mercantil