Portugal E A Mineração Das águas Profundas Na Sua Zee
01/02/10
Portugal tem que começar a encarar a sua Zona Económica Exclusiva e, sobretudo, dos seus fundos oceânicos como um recursos fundamental para a sua sobrevivência a longo prazo. No momento em que começam a surgir em vários países projetos de exploração de recursos minerais subaquáticos (por exemplo na Nova Guiné), Portugal não pode ficar parado, desprezando esse imenso recurso. Assim a decisão do ministério da Ciência e Tecnologia de lançar um projeto à escala nacional de ?Ciências do Mar Profundo? é de importância estratégica e uma boa decisão, cujos reflexos podem vir a revelar-se cruciais para a sobrevivência de Portugal no futuro próximo.
O projeto visa a investigação dos recursos biológicos e minerais das águas portuguesas e será inútil se não for integrado numa estrutura que potência a transição dos saberes adquiridos para o meio empresarial? É assim importante que o governo da república e que o governo regional estabeleçam mecanismos que promovam o empreendedorismo nacional para que estes recursos sejam explorados de forma sustentável, mas decidida antes que os grandes ?tubarões? da exploração de minérios apareçam a explorar estes recursos submersos.
O Mar profundo tem condições para se tornar num dos eixos centrais ao desenvolvimento do país nas próximas décadas e tornar o país num dos maiores fornecedores de minérios na União Europeia. Algo estratégico num mundo onde as grandes minas de ferro e cobre se encontram a algumas décadas do esgotamento.
Quintus – Portugal