29/04/13

Nova planta de calcário que está sendo construída em Rondônia deve entrar em funcionamento dentro de 90 dias. A planta será operada pela Companhia de Mineração de Rondônia e terá produção anual de 400 mil toneladas de calcário agrícola.
Planta de calcário vai processar 400 mil toneladas por ano
 Uma nova planta de processamento de calcário, localizada na cidade de Pimenta Bueno (RO), vai entrar em funcionamento dentro de 90 dias e deve produza 400 mil toneladas de calcário agrícola por ano. A empresa responsável pelo projeto é a estatal Companhia de Mineração de Rondônia (CMR) e o investimento no projeto será de R$ 10,8 milhões, com recursos do governo do estado.
O calcário produzido da nova usina será destinado à correção do solo nas propriedades rurais de Rondônia.
?Com o calcário, teremos melhores pastagens para o gado, o que deverá impactar no aumento da produção de leite, além de beneficiar o cultivo das lavouras em geral?, diz José Paulo, coordenador de apoio ao desenvolvimento à produção da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico e Social (Sedes).
Atualmente, os produtores rurais de Rondônia compram o produto do município de Cárceres, no Mato Grosso. A expectativa é de que a nova usina produza calcário de 86,3 PRNT (poder relativo de neutralização total), qualidade comparável ao produto produzido no Mato Grosso.
?O custo do frete será barateado e mais acessível em relação ao produto que hoje é trazido do Mato Grosso? afirmou José Paulo.
Em Pimenta Bueno, já existe uma antiga usina de calcário, que tem mais de 30 anos em funcionamento. De acordo com o governo do estado, ela está defasada, com capacidade limitada a apenas 20 mil toneladas por ano, quantidade insuficiente para atender a demanda do estado.
A nova usina está sendo construída no km 52 da Estrada do Calcário. Apesar da área pertencer ao município de Pimenta Bueno, o acesso é feito pelo município de Espigão do Oeste.
?A região é uma das mais ricas em calcário no estado e será capaz de abastecer a usina por longos anos?, confirma Moisés Góes, presidente da Companhia de Mineração de Rondônia (CRM).
 

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