26/07/07

Projeto vai explorar 3,9 milhões de toneladas do minério Depois de anunciar sua entrada na exploração de urânio, na Austrália, a Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) prepara estréia em mais um novo mercado: a exploração de fosfato. Ao entregar o estado de viabilidade para a exploração da mina de Bayóvar, no Peru, a Vale revisou para cima a estimativa de capacidade de produção média anual da reserva de 3,3 milhões de toneladas, para 3,9 milhões de toneladas. O projeto contempla a instalação de porto que permitirá embarcações do tipo Panamax e atenderá à exportação do minério. Com a conclusão dos estudos de viabilidade, a companhia deverá desenvolver o estudo de impacto ambiental a ser concluído no final de agosto deste ano. Somente após avaliação e aprovação deste estudo por parte do governo peruano, a empresa definirá o cronograma de implantação do projeto. InvestimentoDe acordo com o presidente do Peru, Alan García, o investimento da brasileira no projeto será de US$ 479 milhões. O projeto de Bayóvar é depósito de classe mundial, com reservas estimadas em 270 milhões de toneladas de rocha fosfática. Em março de 2005, a CVRD venceu licitação internacional promovida pelo governo do Peru para realização de estudos para exploração do depósito. Na segunda-feira, a Vale do Rio Doce assinou memorando de entendimento com a norueguesa Hydro para a construção da maior refinaria de alumina do mundo. A unidade, que será erguida em Barcarena, no Pará, terá capacidade total de 7,4 milhões de toneladas/ano e ultrapassará a atual campeã mundial, a Alunorte, também pertencente as duas empresas, e que produz 4,4 milhões de toneladas do produto por ano.

Jornal do Commércio – RJ