Pesquisa sobre desenvolvimento de cidades mineradoras é apresentada no WMC 2016
25/10/16
Emanoel Nazário é especialista em gestão e desempenho da Vale em Carajás e faz mestrado no Instituto Tecnológico Vale (ITV), em Belém (PA). Foi no dia a dia do trabalho que veio a ideia de estudar a relação da mineração com o desenvolvimento das cidades. A falta de artigos científicos sobre o tema foi o insight para a sua pesquisa. Noruega e Canadá, os dois países com melhor IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), têm uma forte relação com a mineração nas suas economias. E como é no Brasil, principalmente nos municípios mineradores?Para responder à pergunta, Emanoel estudou os dados do IDH dos municípios do Brasil e concluiu que a atividade mineral tem contribuído significativamente para o desenvolvimento do país. Os municípios que se apoiam na atividade mineral têm índices de desenvolvimento superior aos demais, especialmente, nos dois maiores estados mineradores: Minas Gerais e Pará. ?Os fatores que analisamos tratam sobre a parte da influência da atividade mineral, o que sugere a presença de outras variáveis, como gestão pública, cultura e história do município, na manutenção do IDHM?, explica o pesquisador, que apresentou os resultados do estudo no World Mining Congress (WMC), evento mundial de mineração, que encerrou na última ;sexta, 21/10, no Centro de Convenções Sulamérica, no Rio de Janeiro.A média de Índice de Desenvolvimento Humano dos municípios brasileiros (IDHM) está em 0,659. Já nas cidades mineradoras do Pará, este valor está em 0,670. Em Minas Gerias, o número é ainda maior: 0,775. O IDHM considera três indicadores: longevidade, educação e renda. O índice varia de 0 a 1. Quanto mais próximo de 1, maior o desenvolvimento humano.O objetivo do WMC é promover e apoiar, técnica e cientificamente, a cooperação para o progresso nacional e internacional nas áreas de mineração e o desenvolvimento de recursos minerais naturais. Nesta edição do congresso, além do estudo de Emanoel, foram apresentados mais 14 trabalhos de empregados da Vale. No estante da empresa, um grande painel explicativo sobre as tecnologias empregadas no S11D, maior projeto de mineração da história da Vale e que entra em operação comercial em janeiro de 2017. Serão expostos ainda oito projetos desenvolvidos por pesquisadores do Instituto Tecnológico Vale (ITV).ConectividadeOs 15 trabalhos de empregados da Vale, aprovados por uma comissão de avaliação do WMC, estão relacionados a diferentes áreas da cadeia da mineração: desenvolvimento das comunidades mineradoras, avanços tecnológicos para a biodiversidade e inovações nos processos operacionais.Para Emanoel Nazário, é importante que a comunidade científica abra espaço para estudos e pesquisas sobre mineração. ?O reconhecimento científico é necessário para que a população reconheça a contribuição que a atividade mineradora traz para a sociedade?, ressalta.PatrocinadoresO World Mining Congress 2016 conta, até o momento, com o patrocínio das mineradoras Vale (Diamante), Votorantim Metais (Diamante), Sindicato Nacional da Indústria da Extração do Ferro e Metais Básicos ? Sinferbase (Ouro) Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração – CBMM (Prata), Anglo American (Bronze), Codemig (Bronze), Hydro (Bronze), Kinross (Bronze), Gerdau (Aço) e AngloGold Ashanti; (Patrocínio Especial).ApoiadoresA parceria de diversas entidades, instituições, associações e veículos de comunicação contribui para o sucesso da 24ª edição do World Mining Congress. O evento conta com apoio especial da Associação Nacional das Entidades de Produtores de Agregados para Construção (Anepac), da Global Business Reports (GBR) e do do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC).Figuram como apoiadores institucionais especiais o Serviço Geológico do Brasil (CPRM), o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), a Secretaria de Geoogia, Mineração e Transformação Mineral do Ministério de Minas e Energia (MME).Apoiam institucionalmente o evento a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), a Associação Paulista de Engenheiros de Minas (APEMI), a Associação Baiana de Engenheiro de Minas (ABEM), a Bauma, o Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES), o Centro de Tecnologia Mineral (CETEM), o Centro Universitário Luterano de Palmas (CEULP/ULBRA), o Canadian Institute of Mining, Metallurgy and Petroleum (CIM), do CRU Group, o Departamento de Engenharia de Minas da Universidade Federal de Minas Gerais (DEMIN/UFMG), a Escola de Engenharia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFGRS), a Federation of International Mining and Mineral Resources (FAB), da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (FIESC), a Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG), a Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), a Flogen Technologies Inc., a Gecamin, o Instituto Aço Brasil (IaBr), a International Social Security Association (ISSA), a Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli ? USP), o Sindicato da Indústria Mineral do Estado de Minas Gerais (Sindiextra), o Sindicato das Indústrias Minerais do Estado do Pará (Simineral), o TCS BRASIL 2016, a Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), a Universidade Federal de Goiás (UFG), a Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e; a Vereinigung Rohstoffe und Bergbau (VRB) .O WMC é apoiado editorialmente pelos veículos Areia e Brita, Access Africa, Argus Media, Revista Amazônia, Brasil Business Review, Brasil Mineral, Brasil Mining Site, CIM Magazine, Construtores em Revista, Eae Máquinas, Engineering and Mining Journal (E&MJ), El Inversor, Equipo Minero, Hoje em Dia, Horizonte Minero, InfoMine, In The Mine, Madencilik Turkiye, Midia Truck Brasil, Revista Mineração e Sustentabilidade, Minería, Minérios & Minerales, Mining Engineering, Mining Global, Mining Turkey, Nueva Minería y Energía, Notícias de Mineração Brasil, Panorama Minero, Rocas y Minerales, Steel Technology, Revista M&T, Tracbel Magazine, World Coal e WDM Group.O WMC conta ainda com dois parceiros comerciais: Indus Exposium e AMP ? Canadá.
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