PDAC pode gerar quatro negócios em Mato Grosso
13/03/17
Paulo Castro Reis, diretor da Camara de Comércio Brasil-Canadá, acompanhou comitiva com representantes do Estado durante a convenção anual do PDAC.Quatro negócios de mineração na região norte do Mato Grosso podem receber, em breve, aporte de investidores e mineradoras canadenses, segundo afirma Paulo Castro Reis, diretor de Relações Institucionais e Negócios da CCBC. Reis acompanhou, durante a convenção anual do Prospectors & Developers Association of Canada (PDAC), em Toronto, uma comitiva com 30 integrantes, a maioria do Estado.De acordo com ele, a Câmara de Comércio Brasil-Canadá (CCBC) fará o acompanhamento do processo de negociação entre as empresas brasileiras, de nomes não revelados, e as mineradoras canadenses. “Temos quatro negócios com grande potencial de desenvolvimento, e estamos trabalhando no agendamento de visitas de investidores e mineradoras canadenses ao Brasil interessados em projetos no norte do Mato Grosso. É importante que eles venham conhecer o potencial in loco”, disse em entrevista por e-mail ao Notícias de Mineração Brasil (NMB).Antes da realização do PDAC, a CCBC revelou ao NMB que algumas das empresas que estariam representadas na comitiva eram CMGM Mineração, Poconé-Cooperativa de Ouro e Peixoto de Azevedo Cooperativa de Ouro. Além dos representantes de empresas, o prefeito do município de Rondonópolis (MT), José Carlos Junqueira de Araújo (SD), Sheila Klener, coordenadora de Mineração na Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) do Mato Grosso e outras autoridades também integraram a missão.Questionado sobre o porquê da maioria da comitiva que foi ao PDAC junto da CCBC ser de origem do Mato Grosso, Reis afirmou que recentemente a Câmara e o Estado assinaram um termo de cooperação. “Identificamos um grande potencial de crescimento em alguns setores, entre eles o da mineração, por isso organizamos a missão. O município de Peixoto Azevedo, por exemplo, tem jazidas de ouro e busca novas tecnologias de exploração. Em Juína e Jaciara predomina o diamante”, declarou.Neste ano, o PDAC teve a expectativa de receber aproximadamente 22 mil visitantes, entre geólogos, empresários, executivos e autoridades de 125 países. Segundo Reis, o papel da CCBC com a comitiva enviada à convenção foi de organizar a viagem, agendar reuniões com potenciais parceiros e investidores, além de orientar os 30 participantes da missão sobre as características do setor e investidor canadense. “Esse conhecimento prévio é essencial em uma missão de negócios”, afirma Reis.”Os participantes da missão de negócios tiveram importantes encontros com investidores canadenses no PDAC e em eventos paralelos. Como o PDAC é a maior feira do setor, é o local ideal para conhecer a legislação, regulamentação e boas práticas em vigor no mundo”, afirma.De acordo com Reis, a missão foi “muito positiva” para os participantes, tanto em relação aos negócios que podem ser concretizados quanto ao aprendizado. “A participação dos representantes do governo foi especialmente importante para que conheçam o atual cenário global da mineração e vejam como outros países se organizam e regulamentam o setor”, disse.O PDAC aconteceu do último domingo (5) até quarta-feira (8). Além dos representantes brasileiros enviados pela CCBC, o governo brasileiro teve uma delegação oficial de 86 representantes organizada pela Agência para o Desenvolvimento Tecnológico da Indústria Mineral Brasileira (Adimb), que contou com a presença do ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, o diretor-presidente do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) e Victor Bicca, do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), entre outros.
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