Passado e presente se encontram em empreendimentos de exploração mineral
15/12/15
A atividade de mineração existe há milênios e há mais de um século, a Vale começou suas operações no Canadá. No entanto, o presente se encontra com o passado quando se trata das nossas atividades no país, sobretudo na prospecção geológica das áreas para exploração mineral.
“Quando eu comecei na Vale, íamos para o campo e mapeávamos as rochas no papel, usando fotos aéreas para nos localizarmos?, disse Lisa Gibson, geóloga na bacia de Sudbury, que começou a trabalhar na Vale em 2001. “Agora, mapeamos as rochas em computadores e usamos unidades de GPS para nos localizarmos.?
Kevin Fenlon, colega de Gibson e geofísico com 20 anos de experiência, contou que a prospecção geofísica tem sido um divisor de águas para ele. “O equipamento eletromagnético usado atualmente é mais poderoso e sensível do que no passado, assim conseguimos detectar metais no solo de mais longe”, disse.
O Programa ?Old Hole? da Vale no Canadá é um grande exemplo do passado e do presente se unindo para uma maior exploração mineral. De acordo com Fenlon, a Vale perfurou cerca de 85.000 furos na bacia de Sudbury ao longo dos anos. Os buracos têm cerca de cinco a oito centímetros de largura e até três quilômetros de profundidade. Quando um sensor eletromagnético passa por um buraco, ele pode detectar se há metal na área circundante. Em muitos casos, o sensor electromagnético pode ainda detectar a qualidade dos minerais. “Se voltarmos para um buraco já perfurado em 1950, podemos obter novas informações de segmentação usando essa tecnologia moderna”, disse Gibson.
Fenlon e Gibson também apontam a modelagem computadorizada em 3D como outra ferramenta importante na melhoria do trabalho desenvolvido por eles. ?Um dos grandes resultados da compilação e modelagem em 3D é a tomada de melhores decisões?, afirmou Gibson. “Todos os seus dados geofísicos e geológicos são integrados em um só lugar. Você pode entender as relações geológicas e identificar áreas-alvo que você nunca poderia ter visto antes, e assim tomar decisões mais informadas.”
Vale