Organizações empresariais e de municípios defendem mineração de forma sustentável na Serra da Moeda-MG
08/09/20
O projeto de lei PL 1822/2020, que propõe alterar os limites da área de preservação ambiental do Monumento Natural Estadual da Serra da Moeda, entre os municípios de Moeda e Itabirito, na região Central de Minas Gerais, ganhou apoio público de organizações empresariais e de municípios mineradores.
Essas entidades divulgaram manifesto nos jornais de Minas Gerais a favor da aprovação da proposta do deputado estadual Antônio Carlos Arantes (PSDB) pela Assembleia de Minas, em caráter prioritário, porque permitirá gerar múltiplos benefícios, a partir da autorização legal para a mineração de ferro em uma parcela daquela área, de forma sustentável.
A proposta é considerada de alta relevância pelas organizações: “A medida é determinante para o progresso econômico do Estado e, sobretudo, para o desenvolvimento social e ambiental da região”. Assinam o manifesto: Federação das Indústrias de Minas Gerais – FIEMG, Instituto Aço Brasil, Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM), Sindicato das Indústrias Extrativas de Minas Gerais, Instituto Brasileiro de Árvores – IBÁ, Sindicato da Indústria de Ferro de Minas Gerais – Sindifer, Associação dos Municípios Mineradores de Minas Gerais e do Brasil – AMIG e Associação Mineira da Indústria Florestal – AMIF.
Clique na imagem para ler manifesto divulgado pelas organizações:
O texto em tramitação na Assembleia Legislativa prevê ceder à mineradora Gerdau 12,8 hectares (ha) e incorporá-los à cava da Mina de Várzea do Lopes. Isso garantirá a ampliação da vida útil da mina em 10 anos. A área de 12,8 ha corresponde a apenas 0,54% da área total do Monumento. Como uma das contrapartidas, a empresa irá doar uma área quase seis vezes maior do que será utilizada, que tem expressivo valor ecológico, um total de 75,28 ha, o que resultará na ampliação da atual área de conservação ambiental na Serra da Moeda.
Além do aumento significativo da área ambientalmente protegida, a mineradora e as organizações que apoiam a aprovação do projeto de lei apontam outros benefícios relacionados diretamente à extensão da área para a mineração sustentável:
– manutenção de cerca de 1.500 empregos diretos e mais de 5.000 empregos indiretos, uma vez que sem a nova permissão legal, a operação da mina naquela área será descontinuada;
– injeção anual de cerca de R$ 20 milhões em impostos aos municípios daquela região;
– investimentos socioambientais no município de Moeda.
Além disso, o manifesto pontua que a Gerdau não utilizará barragens nessa operação.
Projeto Serra da Moeda Sustentável
A Gerdau está comprometida em desempenhar a mineração com forte atenção às questões de segurança à população e que gere contribuição social às localidades que recebem a atividade minerária.
Além dos benefícios pontuados no manifesto, a mineradora irá realizar ações diversas que se mostram positivas para aquela região. Todas essas ações integram o projeto Serra da Moeda Sustentável – www.serradamoedasustentavel.com.br, elaborado pela Gerdau. Conheça mais algumas iniciativas:
– contribuir para a qualidade da água dos córregos e rios que abastece a cidade de Moeda, com instalação, perfuração e revitalização de poços artesianos; instalação de um sistema compacto de tratamento de esgoto e biodigestores; recuperação de matas ciliares; e proteção de nascentes;
– com apoio da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) implantar nas escolas o monitoramento das águas, com a produção e disseminação de conhecimento e de metodologia para alunos acompanharem a qualidade das águas na região;
– na área da saúde: reformar a Unidade Básica de Saúde e construir um Centro de Fisioterapia em Moeda;
– asfaltar trechos de rodovia entre Moeda e Belo Verde, Moeda Velha e Coqueiro de Espinho, e doação de viaturas para as polícias civil e militar;
– fomentar o turismo e a diversidade econômica na região, com várias iniciativas, entre as quais, a sinalização e a revitalização de Moeda Velha.
Com informações de O Estado de Minas