17/04/19

As barragens de rejeitos minerais estão sujeitas a riscos, como qualquer outra estrutura construída pela engenharia. O desafio é minimizar esses riscos, analisar todos os aspectos relacionados à gestão para aperfeiçoar essas estruturas ao longo de sua existência. Este é o resumo do que disseram os especialistas na 4ª Sessão do ‘Seminário Técnico Internacional sobre Barragens de Rejeitos e o Futuro da Mineração em Minas Gerais’.

Participaram Alberto Sayão (PUC-Rio), Paulo Teixeira Cruz (Universidade de São Paulo), Suzanne Lacasse (Norwegian Geotechnical Institute) e Charles Dumaresq (MAC – Associação de Mineração do Canadá). O seminário ocorre na Fundação Dom Cabral, em Nova Lima (MG).

Dumaresq apresentou ações que o MAC adotou neste século para melhorar a gestão de barragens por seus integrantes. Além de adotar a metodologia do Towards Sustainable Mining (TSM), o MAC editou guias para a gestão de barragens, que já está em sua terceira edição e disponíveis para download – a versão em português foi produzida em articulação com o IBRAM.

Sobre o TSM, Demaresq informou que Argentina, Filipinas e Espanha foram os países que adotaram o TSM mais recentemente.

A organização do evento é do Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM), com o apoio do Governo do Estado de Minas Gerais, da Fundação Dom Cabral e da Federação das Indústria de Minas Gerais (FIEMG).

4ª Sessão do ‘Seminário Técnico Internacional sobre Barragens de Rejeitos e o Futuro da Mineração em Minas Gerais’ – crédito: Sebastião Jacinto Júnior/ FIEMG