30/07/07

Um levantamento da PricewaterhouseCoopers mostra que, nos primeiros sete meses de 2007, foram realizadas 411 fusões e aquisições, contra 305 em 2006 e 206 em 2005. Os números mostram que os negócios ficaram 35% acima das transações fechadas em 2006 e 100% em relação a 2005. Até julho, os setores com maior número de transações foram: alimentos, varejo, química e petroquímica, serviços públicos, construção, mineração e informática. Juntos concentraram 52% do total das transações. De acordo com a Price, o ano de 2007 tem se mostrado bastante aquecido nos negócios de fusões e aquisições, continuando em velocidade comparável à de 2006. Desde março, há divulgação de pelo menos 60 transações por mês, com o mês de julho registrando recorde de negócios (75) em relações aos dois últimos anos. A avaliação da consulturia é de que, neste ritmo, é provável que até o final do ano este recorde de 75 negócios verificados em julho seja superado. A participação dos grupos nacionais continua seguindo o ritmo do ano passado, crescendo 74% em número de transações em 2007. No período de janeiro a julho, de 2005 a 2007, o crescimento médio da participação dos grupos nacionais é de 62% ao ano, enquanto o dos grupos estrangeiros é de 15% ao ano. O estudo verificou ainda que a principal modalidade de transação nestes sete meses continua sendo a aquisição de participações controladoras. As compras de participações minoritárias e as aquisições de controle, juntas, representam 76% dos negócios. Se por um lado as compras de participações minoritárias aumentaram (58%) em relação ao ano passado, a forma encontrada de experimentar um negócio antes de efetivamente comprá-lo, através de joint ventures, manteve-se estável: 77 transações em 2007 contra 76 em 2006. O número de fusões em 2007 chegou a 16, partindo de 10 fusões em 2006.

Extra – RJ