Nove mineradoras de Serra Azul mudam de dono por US$ 3 bilhões
23/07/07
A região de Serra Azul, na região metropolitana de Belo Horizonte, conquistou rapidamente as grandes mineradoras. Considerada com potencial para atrair essas companhias, a área era formada por pequenas e médias empresas, mas em tempo bem inferior às previsões foi tomada por grandes grupos brasileiros e estrangeiros. De acordo com informações de executivos de empresas, as nove mineradoras de pequeno e médio portes da região já estão nas mãos de corporações. As negociações, que envolveram 13 minas, teriam movimentado US$ 3 bilhões. A corrida pela posse das terras da nova “Carajás” foi iniciada pela inglesa London Mining e pala MMX Mineração e Metálicos. O mais recente negócio envolve a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN). Terceira maior produtora de aço do País, entre as empresas de capital nacional, a CSN não confirma o negócio. A siderúrgica, porém, já teria adquirido a Companhia de Fomento Mineral (CFM), localizada em Congonhas, na região da Serra Azul, onde explora a mina Casa de Pedra. O valor da negociação teria chegado a US$ 400 milhões. A mineradora de médio porte produz, aproximadamente, dois milhões de toneladas por ano. O negócio, realizado por meio da subsidiária Nacional de Minérios S.A. (Namisa), faz parte da estratégia da CSN, que pretende fortalecer seus ativos de mineração. Corrida pela matéria-prima A alta mundial dos preços do minério de ferro, desde 2003, impulsionada pela forte demanda chinesa, e o potencial das minas da região da Serra Azul, estariam provocando essa corrida pela matéria-prima. No início do mês, a MMX, em parceria com a Anglo American, comprou por US$ 274 milhões a mineira AVG Mineração, que tem produção de 2,5 milhões de toneladas. A companhia também teria acertado a compra da J. Mendes. Antes, a britânica London Mining adquiriu a Minas Itaiaiuçu, em que pretende investir US$ 130 milhões na expansão da atual produção de minério de ferro da empresa. A produção anual das mineradoras da região da Serra Azul varia de 1,6 milhão de toneladas a cinco milhões de toneladas, e as reservas, segundo a Associação das Mineradoras da Serra Azul (Amisa), chegam a 2 bilhões de toneladas de minério, o equivalente a mais de duas Brucutu, mina inaugurada pela Vale do Rio Doce (CVRD) na região central de Minas. A região de Serra Azul, próxima a Belo Horizonte, conquistou rapidamente as grandes mineradoras. Com potencial para atrair essas companhias, a área era formada por pequenas e médias empresas. Mas, em tempo bem inferior às previsões, foi tomada por grandes grupos brasileiros e estrangeiros. De acordo com informações de executivos do setor, as nove mineradoras de pequeno e médio porte da região já estão nas mãos de outras corporações. As negociações, que envolveram 13 minas, teriam movimentado US$ 3 bilhões. A corrida pela posse das terras dessa nova “Carajás” foi iniciada pela inglesa London Mining e pela MMX Mineração e Metálicos. O mais recente negócio envolve a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN). Terceira maior produtora de aço do País, entre as empresas de capital nacional, a CSN não confirma o negócio. A siderúrgica, porém, já teria adquirido, segundo empresas da região, a Companhia de Fomento Mineral (CFM), localizada em Congonhas, na área de Serra Azul, onde já explora a mina Casa de Pedra. O valor da negociação teria chegado a US$ 400 milhões.
DCI