Nióbio: a descoberta de novas tecnologias pode ampliar as oportunidades no setor mineral, diz secretário em evento no MME
25/11/19
“Temos nos empenhado para adotar políticas públicas que incentivem a descoberta e o incremento de novas tecnologias no setor mineral, com o objetivo de abrir novos mercados e ampliar as oportunidades”, afirmou o Secretário de Geologia, Mineração e Transformação Mineral (SGM), Alexandre Vidigal de Oliveira, na abertura do evento “Aplicação do nióbio no aço e o futuro da infraestrutura no Brasil”, ocorrido hoje, 22, no Ministério de Minas e Energia (MME).
Em sua fala de abertura, Alexandre Vidigal explicou as ações que estão sendo realizadas na Secretaria para implementar políticas públicas mais eficientes com vistas a impulsionar a mineração, e destacou a recente contratação do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) para mapear e apresentar um diagnóstico do setor mineral, como de suma importância para a realização dessas ações. “Há a necessidade de um estudo específico para que os dados e as informações sejam trabalhadas, e para que a mineração seja inserida em análises mais aprofundadas do Estado quanto à sua capacidade econômica”, finalizou.
O seminário é o segundo evento realizado para a troca de conhecimentos relativos à diversificação da aplicação do nióbio na infraestrutura, em tecnologias, entre outros. A intenção é fomentar resoluções para o setor de infraestrutura que permitam avançar com a construção em aço, para tornar o Brasil mais competitivo e demonstrar as inúmeras vantagens do uso do aço na construção civil, especificamente em obras de infraestrutura, sob aspectos que envolvem prazo, custo e meio ambiente. A programação abordou a capacidade técnica e produtiva da indústria brasileira do aço e dos fabricantes de estruturas metálicas.
O evento foi uma parceria do MME com o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), o Centro de Tecnologia Mineral (CETEM), a Secretaria Especial de Assuntos Estratégicos da Presidência da República e conta com o apoio do Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM), Instituto Aço Brasil, Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM), Agência para o Desenvolvimento Tecnológico da Indústria Mineral Brasileira (ADIMB), Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (CONFEA), Associação Nacional de Analistas e Especialistas de Infraestrutura (ANEInfra) e da Associação Brasileira de Metalurgia, Materiais e Mineração (ABM).