Na COP28, Raul Jungmann diz que Brasil será protagonista da transição energética global se estimular produção de minerais críticos
06/12/23
O diretor-presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM), Raul Jungmann, participou do painel “Transição Energética: o mundo pode contar com o Brasil”, nesta quarta-feira (6/12), na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2023 (COP-28).
Raul Jungmann enfatizou que não existe possibilidade de uma transição para uma economia de baixo carbono sem os chamados “minerais críticos”, como lítio, nióbio, terras-raras, cobre, entre outros. Esses minérios são insumos para desenvolver tecnologias e equipamentos voltados à transição energética. “O Brasil tem uma janela de oportunidades nesta área. Segundo a Agência Internacional de Energia, até 2030 teremos U$S 1,2 trilhão de investimentos nesta área. Isso é um passaporte não só para a transição energética, mas também para o próprio país em termos de empregos e tecnologias. Temos chances e oportunidades que não podemos perder”, afirmou.
O presidente do IBRAM afirmou que o Brasil pode e deve ser protagonista nesta transição. “Desta forma, não apenas garantimos um planeta mais sustentável para as gerações futuras, mas também solidificamos nosso papel como líderes na construção de um futuro energético mais justo e equitativo”, disse.
O painel também contou com a participação de Luciana Costa, diretora-geral de Infraestrutura, Transição Energética e Mudanças Climáticas do BNDES, de Luiz Carlos Ciocchi, diretor-geral do ONS, de Paula Kovarsky, vice-presidente de Estratégia e Sustentabilidade da Raizen, de Ana Cabral, CEO da Sigma Lithium, de Clarissa Lins, sócia-fundadora da Catavento Consultoria, de Ludmila Nascimento, diretora-geral de Energia e Descarbonização da Vale, e de Rohitesh Dhawan, CEO International Council on Mining and Metals (ICMM).