03/09/10

São Paulo, 2 de setembro de 2010 – Os depósitos de fosfato e minério de ferro em Mato Grosso, anunciados ontem, ainda não podem ser classificados como jazidas, de acordo com o secretário de Indústria, Comércio, Minas e Energia do Estado, Pedro Jamil Nadaf. Para que isso ocorra, os depósitos precisam passar por uma segunda fase de análises, para se definir a viabilidade de exploração.
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Em entrevista à Agência Leia, o secretário afirmou que o governo do Estado analisou durante um ano diversas regiões em busca de incidência de; fosfato, para ajudar na produção agrícola da região. “Foram 41 mil amostras recolhidas e, nessa região no oeste do Mato Grosso, a equipe de geólogos ficou dois meses e lá foi encontrada a maior incidência de minério”, disse.
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O relatório da análise da região estima que o depósito tenha 11 bilhões de toneladas de ferro, com teor de 41%, e 428 milhões de toneladas de fosfato. O fosfato está combinado ao ferro, segundo Nadaf.
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A empresa detentora da lavra é a companhia GME4, que possui 1,5 milhão de hectares no Mato Grosso. “Eles que terão que fazer um requerimento para aprofundar as pesquisas”, disse o secretário. Nadaf afirmou que ainda não entrou em contato com a empresa.
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Procurada, a GME4, por meio de nota, afirmou que “não se pronuncia sobre seus trabalhos e os estudos técnicos para a quantificação das reservas. Esses estudos são feitos de acordo com as especificações legais e com as melhores técnicas internacionais”.

Agência Leia