Metais sobem com compras técnicas e avanço nos mercados de ações
08/07/09
Os metais básicos negociados na London Metal Exchange (LME) registravam alta nesta terça-feira, impulsionados por compras técnicas e suporte de ganhos nos mercados de ações em uma sessão com volume reduzido de negócios, segundo traders.
Às 6h30 (de Brasília), o cobre para três meses era negociado a US$ 4.990,00 por tonelada na LME, alta de US$ 25,00 ante o fechamento de ontem. O alumínio avançava US$ 18,00 a US$ 1.634,00 por tonelada, e o chumbo subia US$ 32 a US$ 1.716,00 por tonelada. O zinco ganhava US$ 20 a US$ 1.580,00 por tonelada, e o estanho subia US$ 100,00 a US$ 14.350,00 por tonelada.
O níquel operava inalterado a US$ 15.950,00 a por tonelada Na Comex eletrônica (divisão de metais da Nymex – New York Mercantile Exchange), às 8h08 (de Brasília), o contrato do cobre para setembro avançava 1,13% para US$ 2,2880 por libra peso.
Segundo um trader de Londres, os metais estão operando dentro de intervalos recentes, principalmente em meio à redução da demanda por parte de consumidores asiáticos. O analista David Wilson, da Société Générale, acredita que o desemprego nos Estados Unidos deve continuar crescendo, o que poderia resultar em um terceiro trimestre complicado para os metais.
Além disso, os estoques de cobre podem aumentar em julho e agosto, com a China reduzindo as importações. No entanto, Wilson acredita que alguns indicadores econômicos sinalizam uma recuperação no quarto trimestre, que poderiam resultar em reabastecimento de estoques e preços mais altos.
?Acho que poderemos começar a ver algum reabastecimento nos Estados Unidos e na Europa quando os consumidores desses países sentirem que a economia está melhorando?, disse ele.
Nesta terça-feira o Goldman Sachs afirmou temer que os fundamentos dos metais possam se deteriorar se a demanda chinesa diminuir conforme esperado pelo banco. Porém, o banco acrescentou que o mercado pode continuar focado no crescimento a longo prazo nos mercados emergentes, onde o consumo de metais está aumentando rapidamente devido à industrialização e urbanização.
Agência Estado