Mais empregos na indústria extrativa mineral
23/04/08
A indústria extrativa mineral foi o setor econômico que mais gerou empregos formais no Estado do Pará em março. O segmento cresceu 1,94% em relação a fevereiro deste ano, apresentando saldo positivo de 181 postos de trabalho. O desempenho reflete o bom momento das empresas de mineração, com investimentos em alta e novos projetos em implantação. Em março, na região Norte foram feitas 468 admissões contra 240 desligamentos gerando saldo positivo de 228 postos de trabalhos e crescimento de 1,71%. A análise sobre o emprego formal no Estado foi feita pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) do Pará com base em informações do Ministério do Trabalho (Caged).
O Dieese-PA também analisou o comportamento do emprego formal nos demais Estados da região Norte. As análises mostram que maioria dos Estados apresentou crescimento nos níveis de emprego. O melhor desempenho no mês em termos relativos foi alcançado pelo Amapá com um crescimento de 3,99% e um saldo positivo de 28 postos de trabalho, seguido pelo Pará.
O balanço efetuado pelo Dieese no primeiro trimestre de 2008 mostra saldo positivo de emprego formal no setor mineral. No período, o setor realizou 751 admissões e 320 desligamentos em todo o Pará, gerando um saldo positivo de 431 postos de trabalhos. Este saldo positivo é um pouco menor do que o saldo obtido no mesmo período do ano passado quando foi registrado crescimento de 8% e saldo positivo de 591 postos de trabalho.
Na região Norte a pesquisa do Dieese-PA mostra que a maioria dos Estados apresentou saldo negativo de emprego no primeiro trimestre deste ano. Dos Estados que apresentaram resultados positivos o melhor desempenho, em termos percentuais, ficou com o Tocantins com um crescimento de 6,33% no emprego formal e geração de 58 postos de trabalho, seguido pelo Pará com um crescimento de 4,76% e a geração de 431 postos de trabalho.
No 1º trimestre de 2008 foram feitas em todo o Norte 1.132 admissões contra 662 desligamentos no setor extrativo mineral, gerando um saldo positivo de 470 postos de trabalhos e um crescimento de 3,58% no emprego formal. A pesquisa também aponta que, entre os setores econômicos do Pará, o extrativo foi o que apresentou o segundo melhor desempenho na criação de postos de trabalho formais nos últimos 12 meses, com crescimento de 12,36%.
Trabalho na construção civil paraense registra queda
A construção civil no Pará continua em curva descrescente desde o início do ano em relação aos postos formais de trabalho criados pelo setor. No mês de março, segundo análise do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) do Pará, a partir dos dados do Cadastro Geral de Empregos (Caged), do Ministério do Trabalho, houve uma queda de 1,39% das vagas criadas pela construção civil no Estado. No total, foram feitas 3.004 admissões contra 3.619 demissões, gerando saldo negativo de 615 postos de trabalho.
A tendência de queda no Pará se manteve durante todo o primeiro trimestre deste ano. De janeiro a março, segundo o balanço do Dieese, o Estado apresentou saldo negativo de emprego, um decréscimo de 2,36%. Foram realizadas 9.828 admissões contra 10.876 demissões, gerando um saldo negativo de 1.048 postos de trabalhos.
Neste trimestre foram feitas em todo o Norte 20.700 admissões contra 20.539 desligamentos, gerando um saldo positivo de 161 postos de trabalhos e um crescimento de 0,17% do emprego formal no setor da construção civil. Nos últimos 12 meses, no Pará o setor teve saldo positivo de emprego, um crescimento de 14,47%. No período foram feitas 36.935 admissões contra 31.748 demissões, saldo positivo de 5.187 postos de trabalhos.
Amazônia Jornal