06/07/07

As 21 empresas de capital aberto no estado da Bahia dos segmentos petroquímico, metalurgia/mineração, energia e papel/celulose conseguiram elevar em 4,25% o índice de liquidez referente às operações no primeiro trimestre de 2007, frente ao último trimestre do ano passado. ?Para cada um real de dívida, existe R$1,47 de ativos em curto prazo para pagar essa dívida?, explica Geovani Fagunde, o significado do índice de liquidez corrente aferido em 1.47, em 31 de março desse ano. Geovani Fagunde, contador e administrador de empresas, é sócio da PricewaterhouseCoopers, consultoria responsável pela análise. No terceiro estudo realizado pela equipe da PricewaterhouseCoopers, o índice de liquidez corrente foi apurado em R$1,47, no primeiro trimestre de 2007, contra o índice de R$1,41, aferido em 31 de dezembro de 2006. O resultado revela uma melhoria na capacidade de geração de capital circulante no grupo investigado. No mesmo período da análise, o nível de endividamento é considerado estável. Comparando-se com os meses de outubro a dezembro de 2006, a proporção no endividamento é mantida em um terço de capital próprio e dois terços de capital de terceiros (64%), seguida pela manutenção dos mesmos prazos de pagamento da dívida, observados em 2006. A demonstração financeira do primeiro trimestre de 2007 também confirmou um aumento das margens bruta e líquida, em 14%, no mesmo patamar de crescimento verificado nos anos 2004 e 2006. As empresas analisadas faturam anualmente, em média, entre R$500 milhões e R$20 bilhões. O resultado, apesar da queda do dólar, na avaliação do executivo, mostra indiretamente o grau de maturidade da economia baiana. Para os próximos meses, a expectativa indica aumento de vendas e melhoria da lucratividade; manutenção dos níveis de liquidez e endividamento; incremento nas margens operacional e líquida; melhora dos índices de rentabilidade, manutenção dos investimentos em ativos fixos e adaptação dos prazos de recebimento e pagamento para maximização dos resultados financeiros, assim como a retomada do crescimento das vendas. A PricewaterhouseCoopers atua há 46 anos no mercado, com ênfase nos serviços de auditoria, assessoria tributária e societária e assessoria em gestão empresarial.

Correio da Bahia