Investimentos e potencialidades do setor mineral são tratados na Exposibram
12/11/08
O Brasil é um dos maiores fornecedores de minérios para a indústria global. Além de exportador, o país também capta investimentos internacionais em mineração. O significado da produção mineral brasileira para o crescimento desse setor no mundo foi o tema da palestra `Globalização da indústria mineral`, ministrada pelo geólogo e economista Luciano de Freitas Borges, presidente da Stell Mining, na abertura das palestras do I Congresso de Mineração da Amazônia, que segue até esta quinta-feira, paralelamente à Exposibram (Exposição Internacional de Mineração) no Hangar ? Centro de Convenções e Feiras da Amazônia.
De acordo com Luciano Borges, o governo brasileiro tem se esforçado para atrair investimentos externos e ampliar a participação em organismos internacionais. O setor mineral brasileiro recebe, a cada ano, mais de R$ 1,5 bilhão em investimentos. Contudo, a indústria mineral do país ainda enfrenta obstáculos legais e estruturais para se desenvolver plenamente. `Ainda não encontramos um ponto comum entre a realidade do Brasil e a legislação vigente`, explicou o geólogo.
Os investimentos em mineração, segundo Luciano Borges, vêm de mercados estrangeiros. Por isso, é importante que a indústria mineral brasileira busque cada vez mais a internacionalização. `Companhias como a Vale, a Gerdau e a Votorantim, se consolidaram em outros países. É preciso, também, mudar nossa imagem lá fora, onde ainda pensam que o Brasil é apenas um fornecedor de matéria-prima bruta, um imenso garimpo`, disse Luciano.
Potencialidades – No workshop `Potencialidades da Amazônia`, ministrado por Alberto Rogério da Silva (consultor do Instituto Brasileiro de Mineração da Amazônia); Fernando Carvalho (Companhia de Pesquisas de Recursos Minerais); João Carlos de Melo (consultor do IBRAM?MG) foi colocado em debate o grande potencial mineral ainda não descoberto na região.
Alberto Rogério da Silva, consultor do IBRAM na Amazônia, detalhou as potencialidades da região, que, desde 1950, recebe investimentos no setor mineral. `Nós somos uma terra que tem muitas riquezas minerais no subsolo. Hoje, nove municípios produzem bens minerais, dos mais significativos, como cobre, níquel, bauxita, alumina, ouro, ferro,caulim, dentre outros. A meta é que até 2012 este número seja elevado para 14 ou 15 cidades. Fora o que ainda está sendo descoberto`, relatou.
Exposição – A Exposibram Amazônia reuniu um grande público no primeiro dia de visitação. Boa parte dos estandes foi montada com base no conceito de sustentabilidade, que também marca a programação do I Congresso de Mineração da Amazônia.
Serviço – A Exposibram Amazônia segue até o dia 13 deste mês, no Centro de Convenções e Feiras da Amazônia. O horário de visitação é das 14h às 21h. Mais informações no site wwww.exposibram.org.br
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