Indústrias devem se adequar à barreira européia
22/08/08
O desempenho da balança comercial brasileira poderá ser afetado a partir de 2009, caso as empresas que exportam para a União Européia não pré-registrarem as substâncias químicas presentes em seus produtos. O alerta é de Marcelo Kós, integrante do Conselho Temático de Meio Ambiente da Confederação Nacional da indústria (CNI), que aponta para a possibilidade de perdas de US$ 2 bilhões em exportações somente de produtos químicos.?Esse valor pode ser multiplicado por três se forem considerados os impactos em outros setores?, ressaltou Kós. O pré-registro de substâncias químicas será obrigatório a partir de 1.º de dezembro. Apenas 20% das indústrias químicas se consideram adequadas à nova legislação, conforme levantamento feito com 800 empresas pela Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim).Com o Registro, Avaliação e Autorização de Substâncias Químicas (conhecido pela sigla inglesa Reach), o bloco europeu busca melhorar a segurança dos produtos químicos fabricados ou importados para proteger a saúde e o meio ambiente.AVALIAÇÃO – A responsabilidade de avaliação dos riscos toxicológicos dessas substâncias, que era das autoridades públicas, passa a ser da indústria. Cada substância deve ser registrada na Agência Européia de Substâncias Químicas (ECHA), situada em Helsinque, Finlândia, por meio de um representante do fabricante estrangeiro dentro da União Européia. A previsão é que 30 mil substâncias sejam registradas.Jornal NH
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