Indústria do Pará volta a crescer em maio. Produção de ferro puxa produção para cima; a de madeira, para baixo
04/07/08
Após dois meses consecutivos (março e abril) de queda, quando acumulou perda de 7,3%, a indústria do Pará cresceu 2,1% em maio, na comparação com o mês anterior. Foi o quarto melhor desempenho do país, atrás apenas do Paraná (4,3%), Rio de Janeiro (2,4%) e Espírito Santo (2,1%). A média nacional ficou em -0,5%. Na comparação com maio do ano passado, o desempenho da indústria paraense foi melhor ainda, com crescimento de 3,1% (média nacional de 2,4%). Nos primeiros cinco meses de 2008, ela cresceu 5,9% (6,2% no país) e ficou em 3,3% nos últimos 12 meses (crescimento de 6,7% no Brasil). De acordo co o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na comparação de maio de 2008 com maio de 2007, o crescimento de 3,1% foi apoiado nos avanços de cinco dos seis ramos pesquisados, com as principais pressões positivas vindo dos setores extrativo (4,2%), alimentos e bebidas (10,4%) e metalurgia básica (3,5%). Nestes segmentos, sobressaem os avanços na produção, sobretudo, de minério de ferro, crustáceos congelados e alumina, respectivamente. Mais uma vez a madeira teve desempenho negativo, com uma queda na produção de 27,0%. A maior queda de produção foi de madeira serrada nas serrarias. No indicador acumulado janeiro-maio houve acréscimo de 5,9%, com cinco das seis atividades assinalando expansão. As maiores contribuições positivas no cômputo geral vieram do setor extrativo (6,4%), metalurgia básica (6,4%) e celulose e papel (30,3%), impulsionados em grande parte pelos itens minério de ferro, alumina e celulose. Nos cinco primeiros meses do ano, o item madeira outra vez teve queda de produção, de 14,0%, sendo o único impacto negativo sobre a média global.
Pará Negócios