21/11/08

O superintendente de Produção Mineral das Indústrias Nucleares do Brasil (INB), Adriano Maciel Tavares, admitiu que há a hipótese da empresa estudar a exportação de pelo menos 1 mil toneladas por ano de urânio, que seriam provenientes do excedente das reservas brasileiras, calculadas em aproximadamente 309 toneladas.
Maciel explicou que o;mercado internacional de urânio – apesar da crise financeira – está aquecido e que;o preço do quilo do minério está na faixa;de US$ 150 a US$ 200. O consumo mundial atualmente é de cerca de 70 mil toneladas por ano.
Além disso, o executivo da INB afirmou que o País conta com reservas suficientes para abastecer o mercado interno, com novas usinas nucleares e mais Angra I e II e ainda exportar o que sobra. “É a auto-suficiência total, qualquer que seja o horizonte de nucleares, quatro, oito, as unidades de Angra. O país está trabalhando para chegar a 2014 dominando todo o ciclo de enriquecimento de urânio”, garantiu, em matéria da Agência Brasil.
Maciel Tavares acrescentou ainda que, com o início das operações da mina de Santa Quitéria, no Ceará,;projetado;para 2012, a;produção de urânio só nesta usina será de 1.200 toneladas por ano, podendo chegar a 1.500 toneladas após dois anos.

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