IBRAM participa discussão de boas práticas corporativas com povos indígenas
19/04/18
A Indústria Mineral Brasileira faz parte de um movimento para aproximação de diferentes setores e povos indígenas. Como parte dessa iniciativa, o Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM) promoverá uma rodada de discussão de boas práticas corporativas. O evento ocorrerá em Belém (PA), na sede da Federação das Indústrias do Estado do Pará (Fiepa) e contará com a presença de representantes da Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia (COIAB) e da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB).
A participação do Instituto no projeto teve início em 2012 quando, juntamente às empresas, governos e organizações não governamentais, uniu-se à The Nature Conservancy e deu início à discussão da temática. Nesse processo, foi instituído um Núcleo de Articulação Intersetorial (NAI), que assumiu a função de coordenar o processo de debates e promoção de eventos. Desde então, foram realizadas diversas reuniões, encontros e seminários voltados à discussão do tema, além de troca de experiências e diálogos com o intuito de construir um conjunto de diretrizes e melhores práticas.
Nesse contexto foi lançado em 2015 o guia “Proposta de Diretrizes Brasileiras de Boas Práticas Corporativas com Povos Indígenas” . O material traz um conjunto de propostas concretas para que o relacionamento entre companhias e comunidades se desenvolva de forma positiva para todos. A publicação também descreve o processo de elaboração dessas propostas, que incluiu os encontros, reuniões e debates intersetoriais, além de uma consulta pública aberta a toda a sociedade.
Para Claudia Salles, gerente de Assuntos Ambientais do IBRAM, essa iniciativa é uma excelente oportunidade para materializar as iniciativas de boas práticas da indústria da mineração. “Iremos discutir,em um ambiente neutro, soluções que possam nortear uma melhoria nas relações entre os povos indígenas e o setor mineral criando elos de confiança entre os envolvidos. Formaremos um Grupo de Trabalho que reunirá as necessidades e desejos de todos os envolvidos. Por ser um espaço de diálogo colaborativo, acreditamos que as possibilidades de gerar soluções são muito maiores”, finaliza.