IBRAM, Instituto Escolhas, mineradoras e setor joalheiro se reuniram, em SP, para buscar soluções à lavra e ao comércio ilegais de ouro
19/08/22
A articulação entre os setores público e privado – representado pelo Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM) – e entidades da sociedade civil avançou mais um passo para estruturar medidas contra a lavra e o comércio ilegais de ouro. Na última 4ª feira (17/8), de forma inédita, o IBRAM, mineradoras de ouro, o Instituto Escolhas e representantes do setor joalheiro se reuniram em São Paulo para debater eventuais soluções para o comércio ilegal de ouro e, também, para discutir a possibilidade da comercialização sustentável e certificada, com rastreamento da origem do ouro lavrado e comercializado no país. O encontro foi articulado pelo Instituto Escolhas.
“A lavra e o comércio ilegais de ouro e de outros minérios precisam ser estancados. Nossa proposta é unir forças capazes de estruturar propostas factíveis, e atrair apoio para enfrentar as organizações que cometem verdadeiros crimes contra pessoas, a natureza, a Amazônia e a economia”, disse Raul Jungmann, diretor-presidente do IBRAM. Uma das ações em discussão é estabelecer um sistema de rastreamento para identificar a procedência do ouro, de modo a identificar com mais rapidez e assertividade os que praticam atividades ilegais.
Ao final, foi constituído um grupo de trabalho para dar continuidade às discussões iniciadas neste dia 17/8, com suporte do Instituto Escolhas, que desenvolve estudos e ações sobre o tema.