IBRAM destaca as perspectivas da indústria mineral em Brasília
22/04/24
As projeções de investimento na indústria mineral e sua relevância no contexto global foram os principais tópicos discutidos pelo Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM) durante o seminário UE-Brasil sobre Matérias-Primas Críticas 2024, organizado pela EU-LAC Critical Raw Materials Support Action e pelo Ministério de Minas e Energia.
Rinaldo Mancin, diretor de Relações Institucionais do IBRAM, apresentou dados que demonstram a importância deste setor à economia e para contribuir à melhoria de qualidade de vida da sociedade. “Em 2023, exportamos 392 milhões de toneladas de minérios, gerando uma receita de U$ 42,98 bilhões. Além disso, nosso faturamento atingiu R$ 248,2 bilhões e mantemos atualmente mais de 210 mil empregos diretos, com mais de 2,2 milhões de empregos indiretos induzidos”, foram alguns dos dados econômicos relatados por Rinaldo Mancin.
Ele também ressaltou a segurança mineral, ou seja, a necessária oferta crescente de minérios, como condicionante para o futuro mais sustentável.
Mancin afirmou que “o Brasil produz 92 tipologias minerais, muitas das quais são essenciais para a inovação tecnológica que permite acelerar a transição para uma economia global de baixo carbono”. Esta, disse, é uma tendência mundial e se constitui em uma oportunidade para a indústria minerária do Brasil se posicionar na liderança da oferta mundial desses minérios.
Além de Mancin, o painel contou com a participação de Helena Bonna Brandão, chefe do Departamento de Investimentos da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil); de Marcos André Gonçalves, presidente da Agência para o Desenvolvimento e Inovação do Setor de Mineração Brasileiro (ADIMB); e de Luis Mauricio Azevedo, presidente da Associação Brasileira das Empresas de Pesquisa Mineral e Mineral (ABPM). Eles também contribuíram para o debate sobre o futuro e os desafios da indústria mineral.