Guia de Orientação do MDL – Mecanismo de Desenvolvimento Limpo no Brasil
02/10/09
A mudança global do clima é um dos mais importantes desafios do século XXI. Nos últimos 100 anos, registrou-se um aumento de aproximadamente 0,7 grau centígrado na temperatura média da superfície da Terra. Há fortes evidências científicas de que isso se deve ao aumento da concentração de determinados gases na atmosfera, principalmente o dióxido de carbono (CO2), o metano (CH4) e o óxido nitroso (N2O) ? causa direta da intensificação do efeito estufa.
O MDL constitui-se, para os países em desenvolvimento, na face mais visível do Protocolo de Quioto e da luta contra a mudança do clima. No Brasil, como alhures, o MDL reduziu emissões em projetos cuidadosamente elaborados e monitorados e, conseqüentemente, gerou reduções certificadas de emissões ? os chamados ?créditos de carbono?. Para o empresariado nacional ? cujo dinamismo levou o Brasil ao terceiro lugar em projetos de MDL no mundo ? trata-se de oportunidade ímpar de lograr maior sustentabilidade de sua produção e obter financiamento para tanto. É o que se chama em inglês win-win situation, sem dúvida um jogo de soma positiva.
Para além disso, contudo, o MDL demonstrou ser um extraordinário instrumento de fomento de boas práticas, de aprendizado, de padrões de produção mais ajustados aos novos paradigmas de sustentabilidade. Esses paradigmas se traduzem crescentemente em demanda do mercado, na busca, pelo consumidor, do produto que respeita a natureza e conserva o meio ambiente. A chamada responsabilidade corporativa hoje em dia passa, necessariamente, pela proteção do clima.
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