19/10/22

O progresso em direção à descarbonização, as mudanças tecnológicas e as novas tecnologias estão levando grandes economias mundiais a exigir um fornecimento confiável de minerais críticos, como cobre, lítio, níquel, cobalto, terras raras, entre outros. A temática foi amplamente debatida nesta quarta-feira (19/10) durante o Fórum de Mineração e Sustentabilidade das Américas de 2022. O evento, que ocorreu no formato virtual, foi organizado pelo Fórum Intergovernamental de Mineração, Minerais, Metais e Desenvolvimento Sustentável (IGF) em parceria com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e a Conferência dos Ministérios de Minas das Américas (CAMMA).

O diretor de Relações Institucionais do Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM), Rinaldo Mancin, participou do painel “Oportunidades e desafios da região para o fornecimento de minerais críticos”.

Fórum de Mineração e Sustentabilidade das Américas de 2022 – crédito: divulgação

Segundo ele, a mudança global para energia de baixo carbono e eletrificação não será possível sem um suprimento significativo dos minerais críticos encontrados nas Américas, em especial, no Brasil. “É fundamental trabalharmos esta agenda no nosso país. A mineração se posiciona como o setor com maior potencial de auxiliar na transição para um futuro mais sustentável e tecnológico. Por isso, precisamos de mecanismos para desenvolver, de forma efetiva, o conhecimento geológico brasileiro”, explica o diretor do IBRAM.

Também participaram do painel José Miguel Benavente, Vice-Presidente Executivo da Corporación de Fomento de la Producción (CORFO), Anabel Marín, líder empresarial do Cluster, Mercados e Estado, Instituto de Estudos de Desenvolvimento e Anna Shpitsberg, Vice-Secretária Adjunta do Departamento de Estado dos Estados Unidos.