Falta mão-de-obra qualificada na construção em MG
31/07/07
A falta de mão-de-obra especializada na indústria da construção do Estado é uma realidade para as empresas do setor. Prevendo problemas devido à alta demanda, algumas construtoras ampliaram em até 10% o quadro de funcionários no primeiro semestre. Na construção pesada, o aquecimento de 40% esperado para este ano – movido pelas obras de ampliação dos setores de mineração e siderurgia -, precisa lidar com a escassez de engenheiros. De acordo com informações do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG), este problema só será maior no próximo ano. Conforme o diretor técnico da Montag Construções e Sistemas Industriais, Antônio Carlos Utsch, o mercado não está preparado para o aquecimento. Segundo ele, a escassez de profissionais, a alta demanda de empreendimentos e as obras de infra-estrutura e ampliações na indústria influenciaram na alta do preço da mão-de-obra. “Um engenheiro de planejamento conta com um piso que fica entre R$ 8 mil e R$ 10 mil”, disse.
Diário do Comércio – MG