Equitas recolhe amostras com 1.023 gramas de ouro por tonelada em projeto no Pará
21/11/16
A canadense Equitas Resources disse na terça-feira (15) que, sem sondagem, recolheu amostras de superfície com teor equivalente a 1.022,98 gramas de ouro por tonelada na área do projeto Crepori, no Pará. Segundo o vice-presidente de Exploração, Everett Makela, ?Crepori tem potencial para mudar a história da companhia?.Segundo a empresa, o projeto fica no Cinturão de Ouro Tapajós que conta com duas minas em operação, ambas da Serabi, e quatro projetos em estágio avançado de exploração: Tocantinzinho, da Eldorado Gold; São Jorge, da Brazil Resources; Cuiu Cuiu, da Cabral Gold; e o Coringa, da Anfield Gold. Os projetos Cuiu Cuiu e Coringa pertenciam à Magellan Minerals, que foi comprada em maio deste ano pela Anfield.
Esses empreendimentos na região somam recursos da ordem de 7 milhões de onças de ouro até o momento, diz a Equitas em comunicado divulgado na terça-feira. A região de Crepori, perto de um rio com o mesmo nome, foi uma grande área de garimpo de 1983 a 1990.
?O projeto Crepori é um dos 12 projetos de ouro da Equitas no norte do Brasil. Até o momento o maior esforço tem sido feito no projeto avançado Cajueiro que tem recursos indicados de 214.000 onças de ouro e com teor de 0,77 g/t e recursos inferidos de 282.000 onças com teor de 0,80 g/t. Enquanto a companhia continua a expandir e avançar o projeto Cajueiro, esforços adicionais são direcionados para avançar outros alvos de alto teor do portfólio, dos quais Crepori é o mais promissor?, diz a mineradora.
De acordo com a nota, a propriedade consiste em duas licenças com 8.323 hectares, localizadas a aproximadamente 105 quilômetros ao sul do projeto de ouro Tocantinzinho da Eldorado Gold, que pode vir a entrar em operação em 2019 com a produção de 170.000 onças de ouro por ano. A área tem bom acesso, por estrada de terra, que liga a BR-163 ao vilarejo de Moraes de Almeida, em Itaituba. Esse município tem quase 12 mil direitos minerários registrados no Cadastro Mineiro do DNPM.
?Vários ensaios de alto teor foram obtidos com amostras de sulfetos mineralizados em veios de quartzo. Das dez amostras iniciais, cinco retornaram mais de 8 g/t de ouro e até 39,26 g/t Au em Piçarreira e a espetacular 1.022,98 g/t Au em Boiadeiro. Ainda não foram feitas sondagens adamantadas na área?, diz o comunicado. Os planos de exploração incluem amostragem e mapeamento geológico detalhado, polarização induzida (IP) e análises magnéticas antes da sondagem adamantada.Clique aqui e acesse a matéria.
Notícias de Mineração Brasil