Equitas quer iniciar construção do projeto de ouro Cajueiro
10/11/16
A Equitas Resources, dona do projeto de ouro Cajueiro, no Pará e no Mato Grosso, disse no dia 9 que seu principal objetivo é colocar esse projeto em produção ?o mais rápido possível?. A companhia canadense fala ainda em formar joint ventures para explorar as outras áreas que tem na região.Segundo comunicado da empresa, o projeto dispõe de recursos indicados de 8,64 milhões de toneladas de minério de ouro com teor de 0,77 gramas de ouro por tonelada, o que pode gerar 214 mil onças. As reservas inferidas são da ordem de 9,5 milhões de toneladas de minério com teor de 0,66 gramas de ouro por tonelada e, possivelmente, 204 mil onças de ouro. Tanto os recursos indicados quanto inferidos são em sulfetos, sendo que a mineradora conta ainda com 1,37 milhão de toneladas de óxidos, na forma de saprólitos, com 1,78 grama de ouro por tonelada que podem produzir 78,4 mil onças de ouro.
?Os recursos em sulfetos permanecem abertos em profundidade e várias anomalias que mostram ouro no solo ainda não foram testadas com sondagem. Apesar de a companhia ter recebido uma guia de utilização (GU) para o projeto, as licenças ambientais ainda estão pendentes. Os pedidos foram protocolados nas agências reguladoras e aguardam aprovação?, diz o comunicado enviado hoje à Bolsa de Valores de Toronto (TSX).
A Equitas tem mais 11 projetos de ouro no Brasil, a maior parte localizado no Cinturão de Ouro de Juruena, nos estados de Mato Grosso e Pará, que nunca passaram por sondagens ou tiveram pouca pesquisa. A companhia diz que, no curto prazo, planeja um programa agressivo de exploração em vários desses projetos, incluindo Crepori e Nova Canaã. A Equitas também pretende alguns projetos na forma de joint-ventures e, ao mesmo tempo, usar sua experiência na região para identificar e adquirir outros projetos que tenham porte para serem lavrados.
?Temos um portfólio invejável de projetos de ouro no prolífico Cinturão de Juruena, uma região que já produziu, comprovadamente, algo entre 7 milhões e 10 milhões de onças de ouro em sua história, principalmente em aluvião. Vários dos nossos projetos mostram potencial significativo e pretendemos avançar agressivamente nesses projetos, ao mesmo tempo em que vamos perseguir nosso objetivo de avançar para a produção em Cajueiro tão rápido quanto possível?, disse Alan Carter, presidente interino e CEO da Equitas, em nota.
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