Empresas de granito do Espírito Santo ocupam nova área da ZPE do Ceará
01/11/16
A Zona de Processamento de Exportação (ZPE) do Ceará deverá receber, nos próximos dez anos, cerca de R$ 12,7 bilhões em investimentos, que gerarão 34 mil empregos na nova área, o Setor II. Com uma área de 1.911,04 hectares, empresas de granito do Estado do Espírito Santo já confirmaram que vão se instalar no local.Segundo o presidente da ZPE Ceará, Mário Lima Júnior, estão sendo ultimados os projetos e licitações para desenvolver a infraestrutura necessária para o pleno funcionamento da nova área da estatal. “A área de expansão contará com armazéns, pátio, gates e será toda cercada com monitoramento 24 horas, o que permitirá a instalação de novos empreendimentos industriais”, afirma.
A expansão da Zona havia sido aprovada no mês de abril deste ano e agora aguarda pelo alfandegamento da Receita Federal. O assessor especial para Assuntos Internacionais do Governo do Estado, Antônio Balhmann, diz acreditar que o posicionamento da Receita sairá ainda este mês.
“Depois disso, elas [empresas do setor de granito] apresentam à ZPE os projetos de fábricas dentro da área. Esses projetos são encaminhado para o Conselho das ZPEs. Após aprovados, eles [os empresários] podem começar as obras”, declara. Assim, segundo a previsão do assessor, as primeiras indústrias do setor devem começar a se instalar na nova área já nos primeiros meses do próximo ano.
A ampliação da Zona foi dividida com base nos investimentos esperados. A área Sul, que tem 911,04 hectares, está destinada a indústrias dos setores calçadista, têxtil, petroquímico, eletrônico, metalmecânico, agroindústria, granito e alimentos, dentre outros. Todos eles estão sendo negociados Governo do Estado. Já a área Norte, com cerca de 1.000 hectares, está focada para a captação de uma refinaria de petróleo.
A intenção do Governo do Estado, segundo Balhmann, é incluir o projeto na lista de prioridades do Acordo Brasil-China, que foi reafirmado entre os dois países durante a mais recente cúpula de líderes do G20, no mês de setembro. De acordo com o assessor, o investimento pode vir de uma empresa do setor público ou privado da China.
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