Empresários chineses apontam ampliação no setor mineral do RN
23/04/08
Durante a Missão à China, o Governo do Estado, representado pelo secretário do Desenvolvimento Econômico, Marcelo Rosado, atendeu ao convite do vice-presidente da Noble, Harry Banga, e do presidente da Mhag, Pio Egídio Sacchi, feito em janeiro passado, para visitar os países que estão adquirindo o minério de ferro do Rio Grande do Norte, como Hong Kong e China, e conhecer a utilização que as siderúrgicas estão dando ao produto. A visita aconteceu nessa segunda-feira (21), quando o secretário Marcelo Rosado conheceu as instalações da empresa e participou de uma reunião, onde foram apresentadas as novidades do projeto de mineração de ferro da empresa Mhag, na cidade de Jucurutu.
Atualmente o projeto da Noble encontra-se em andamento e suas atividades deverão ter início até 2011, com orçamento da ordem de dois bilhões de dólares. De acordo com Marcelo Rosado, o projeto representa investimentos bem superiores a uma refinaria de petróleo. Um dado importante revelado durante o encontro é a ampliação do projeto. Pesquisas minerais feitas pela empresa apontam reservas que não haviam sido anteriormente previstas e esses dados acabaram despertando no grupo o desejo de ampliar os negócios no Estado.
Outra sugestão apontada pela Noble e que foi apontada no estudo se refere às alternativas de como trabalhar com contêineres, ficando o Estado com uma solução de logística para outras potencialidades, além das de baixo valor agregado como: calcário, sal, cal, cimento, entre outros. A Noble comercializa no mercado da China 20 milhões toneladas/ano de minério de ferro e com este projeto em funcionamento espera atingir 24 milhões de toneladas/ano. ?A empresa faz questão que este projeto esteja na Agenda de Crescimento porque se sentirá melhor apoiada para investir dentro do menor prazo possível?, assegura Marcelo Rosado.
Já a Mhag já investiu cerca de R$ 20 milhões para viabilizar a extração de ferro na Mina do Bonito, de onde já exportou 450 mil toneladas pelo porto de Suape, em Pernambuco, já que o de Natal não tem calado suficiente para atender suas necessidades. O empreendimento está gerando hoje cerca de 250 empregos diretos, mas a estimativa é de que o número de empregos chegue a 1.800 no auge da produção.
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