18/09/07

O setor extrativo mineral do Pará continua a acumular bons resultados na geração de emprego. Nos primeiros oito meses de 2007, houve um saldo positivo de 874 postos de trabalho, resultado de 1.693 admissões e 819 desligamentos, com um crescimento de 11,83%. Mas apesar desse bom resultado, fica bem abaixo do crescimento obtido pela mineração entre janeiro e agosto de 2006, que foi de 25,69%, com saldo positivo de 1.368 postos de trabalho. O balanço sobre a flutuação de postos de trabalho formais no setor extrativo mineral nos estados da região Norte entre janeiro e agosto de 2007 foi divulgado nesta segunda-feira (17) pelo Dieese-Pará e mostra que a região Norte registrou nesse período 2.681 admissões e 1.545 desligamentos, gerando saldo positivo de 1.136 postos de trabalhos e um crescimento de 10,34% no emprego formal. Apenas os Estados do Acre e Amazonas apresentaram saldos negativos. Dos estados que apresentaram resultados positivos, o melhor desempenho foi obtido por Rondônia, com crescimento de 30,40% e a geração de 200 postos de trabalho, seguido do Tocantins, com crescimento de 18,06% e a geração de 112 postos de trabalho, e do Pará, com crescimento de 11,83% e a geração de 874 empregos. No mês de agosto, o balanço do Dieese, baseado em dados do Ministério do Trabalho, mostra no Pará saldo positivo no comparativo entre admitidos e desligados, com 240 contratações e 157 desligamentos e saldo de 83 postos de trabalho, com 1,01% de crescimento em relação a julho. Em todo o Norte, o mês de agosto registrou 372 admissões e 253 desligamentos, com saldo positivo de 119 postos de trabalho e crescimento de 0,99% no emprego formal no setor. Nos últimos 12 meses (de setembro de 2006 a agosto de 2007), o extrativismo mineral paraense acumula crescimento de 4,47%, com 2.488 contratações e 1.136 desligamentos, gerando um saldo positivo de 1.352 postos de trabalhos. Na região ocorreram 3.885 contratações no setor mineral nos últimos 12 meses, ante 2.376 desligamentos, gerando saldo positivo de 1.509 postos de trabalho e crescimento de 15,20%.

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